Estado chega a oito mortes por dengue no ano

SURTO NO RS

Estado chega a oito mortes por dengue no ano

RS já passou dos dez mil casos da doença em 2022. No ano passado, foram 11 mortes. Em 2020, foram seis

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Atualizado terça-feira,
10 de Abril de 2022 às 08:56

Estado chega a oito mortes por dengue no ano
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O Rio Grande do Sul registrou mais três mortes por dengue em 2022. Dessa forma, o total até o momento é de oito mortes no ano. O número já é maior que o de todo o ano de 2020, quando o estado registrou seis mortes. Em 2021, foram 11 mortes de janeiro a dezembro.

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O número de casos de dengue já passa dos 10 mil. A Secretaria da Saúde (SES) anunciou nesta semana que o Rio Grande do Sul está em alerta máximo contra a doença. A prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada. O aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, se reproduz nesses espaços.

Até o momento, não há mortes por dengue registradas no Vale do Taquari.

As últimas mortes confirmadas aconteceram com moradores de Horizontina (a segunda na cidade), Dois Irmãos e Boa Vista do Buricá. Antes desses, já haviam sido confirmados óbitos em residentes de Chapada, Cristal do Sul, Horizontina, Jaboticaba e Igrejinha.

Aumento nos casos em 2022

Na comparação com o mesmo período do ano passado (primeiras 15 semanas do ano), 2022 já tem mais do que o dobro do número de casos autóctones. Foram 3.906 casos ano passado, contra 10.536 este ano. Esse ano registrou ainda mais 1,9 mil casos importados, quando a pessoa reside no RS mas a infecção pela doença ocorreu em outro estado.

Dos casos autóctones confirmados este ano, 61% estão concentrados em oito cidades: Porto Alegre (1.504 casos), Lajeado (1.215), Parobé (885), Igrejinha (801), Rodeio Bonito (716), Arroio do Meio (495), Dois Irmãos (475) e Estância Velha (380).

Infestação em 89% das cidades gaúchas

O Rio Grande do Sul possui neste momento 442 municípios considerados infestado pelo Aedes aegypti. É o maior número de cidades nessa situação na série histórica do monitoramento, realizado desde 2000.

O expressivo número de casos e a larga distribuição do inseto pelo Rio Grande do Sul levam a SES a reforçar junto a população as medidas de prevenção. A principal ação é a eliminação de locais com água parada, que servem de pontos para o desenvolvimento das larvas do mosquito. Essa proliferação acontece em maior volume nesta época do ano, que alia temperaturas altas com chuvas mais recorrentes.

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