Pais e filhos

Opinião

Bibiana Faleiro

Bibiana Faleiro

Jornalista

Colunista do Caderno Você

Pais e filhos

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Nem sempre a gente os entende. Às vezes, acreditamos mesmo que são castigos, ao invés de ensinamentos. Que algumas regras são antigas demais, ou que, não importa o que façamos, nunca seremos bons o suficiente. Mas, para aqueles que nos criaram, seremos sempre suficientes.

Nossos pais, padrinhos, avós, tutores, aqueles que nos viram crescer, só querem ser eles mesmos bons o bastante para nos guiar pelo caminho certo. Além de fazer tudo o que podem para termos uma casa, comida, e sermos felizes. Não importa a nossa idade, ou a idade deles. Ou mesmo se os nossos pais também já são avós.
Não sei certo com qual idade a gente começa a perceber nossos pais de verdade. Como pessoas com erros e acertos, com medos e angústias.

Acho que quando somos crianças, os vemos mesmo como super heróis. Mesmo sem entender tudo, tudo o que eles faziam parecia o certo, e nós deveríamos fazer também. Mas com o tempo, apesar de ainda os vermos com capas e super poderes, também percebemos que são humanos, como nós.

A partir daí, as escolhas para a nossa vida já não são eles quem fazem, apesar de contarem os prós e contras com a gente, e de abrirem a porta de casa para que possamos voar, ou voltar quando quisermos.

E, para um pai e uma mãe, não há coisa mais bonita do que ver os filhos crescerem com saúde, sabedoria e amor. Ver os filhos se dando bem também é um presente, daqueles que fazem os olhos marejarem toda noite antes de dormir.

Nossos pais não nos contam tudo, mas cada gesto é uma pequena demonstração do amor que têm por nós. E, quando temos idade para perceber isso, passamos a entender muito do que não entendíamos antes.

Pais, de toda forma, são pais. E filhos, de toda forma, são filhos. Haverá briga, discussão, mas nesse caminho, há muito espaço para o cuidado, o respeito e o amor. Hoje, já não precisamos concordar com tudo. Eles também gostam que tenhamos nossas próprias opiniões. No meio disso tudo, no entanto, só espero que a gente não esqueça do respeito e da empatia, afinal, eles também já foram filhos e, um dia, quem sabe, também seremos pais.


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