Uma das mais íntegras e seletas associações de fotógrafos do mundo, a Prime Photo Association, concedeu menção honrosa ao fotógrafo estrelense Tiago Magdantz, 33, na categoria Fotografia de Família. Profissionais de todo o mundo participam do concurso e, para ser premiado ou mencionado, a foto deve atingir os mais altos níveis técnicos como iluminação, composição e direção.
“Muito mais que uma premiação, a participação nesses concursos te ajudam a evoluir. Ver o que foi feito de errado e os aspectos que podem ser melhorados, com críticas dos melhores fotógrafos do mundo, selecionados como jurados”, salienta.
Magdantz fotografa por hobby desde os oito anos. Nas festas de família, sempre foi o responsável pelos registros, ainda com as câmeras analógicas. O primeiro aparelho digital foi um presente da mãe, quando ele tinha treze anos. “Era uma Yashica de 3 megapixels”, lembra. Foi com ela que Tiago começou a fotografar seus primeiros eventos independentes.
Em 2021, alcançou o Top 20 melhores fotógrafos de família no mundo, segundo a Prime Photo Association. Em 2018 e 2019, recebeu o Prêmio Top Of Mind Brazil pelo INPEQ (Instituto Nacional de Pesquisa e Qualidade). “O sentimento é sempre de realização, de sentir que estou no caminho certo, mas principalmente de que tenho muito o que evoluir”, comenta.
Há sete anos, ele descobriu que poderia viver daquilo que mais gostava de fazer na vida, e desde então trabalha exclusivamente de fotografia. Dedicado à fotografia de casamentos, formaturas e famílias, ele mantém o gosto pela correria e ansiedade de dias importantes. “Se algo passar é pra nunca mais. Essa adrenalina toda dos eventos me fascina”, destaca.
Além disso, Tiago também dá aula de fotografia na Univates e tem projetos para ajudar fotógrafos a viverem de seu trabalho. Ele também participa de diversas associações nacionais e internacionais e coleciona dezenas de premiações.
Volta por cima
O primeiro ano de pandemia foi difícil para fotógrafo. Não apenas porque todos os eventos foram cancelados e sua renda estava comprometida, mas também pela enchente de julho que levou boa parte de seus equipamentos.
“Quando percebi que a pandemia não se tratava de apenas algo momentâneo, busquei focar mais em minhas aulas de fotografia e comecei a vender mentorias e cursos para fotógrafos. No meio de tudo isso, teve essa enchente. Algumas coisas consegui recuperar, deixando secar por semanas antes de tentar ligar”, lembra. Até hoje Tiago busca se recuperar dos estragos.
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