Debate aborda impactos  de agrotóxicos na produção e na saúde do agricultor

Viver Cidades

Debate aborda impactos de agrotóxicos na produção e na saúde do agricultor

Rádio A Hora 102.9 recebe convidados para discutir o projeto de lei que modifica as regras de pesquisa, produção, comercialização e utilização de agroquímicos

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Atualizado segunda-feira,
16 de Abril de 2022 às 16:35

Debate aborda impactos  de agrotóxicos na produção e na saúde do agricultor
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

“Agrotóxicos: reflexos na produtividade e na saúde do agricultor” é tema de debate nesta quarta-feira, 13, das 16h às 17h, na Rádio A Hora 102.9 .O programa faz parte do projeto Viver Cidades, voltado ao meio ambiente e sustentabilidade, do Grupo A Hora.

Na bancada estarão o administrador em agronegócio e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Lauro Baum, o médico oncologista, Hugo Schunemann e o engenheiro Agrônomo da Emater/RS-Ascar, Alano Thiago Tonin. A mediação ficará por conta das jornalistas Bianca Mallmann e Luciane Eschberger Ferreira.

Prestes a ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, o projeto de lei 6299/2002 trata sobre pesquisa, a produção, embalagem e rotulagem, transporte, armazenamento, comercialização, utilização, registro, controle e fiscalização de produtos fitossanitários. A pauta trouxe à tona a discussão sobre os contaminantes, tanto para a produção, quanto para o solo e também os reflexos na saúde do agricultor.

Se por um lado o texto agiliza o registro de novos produtos, por outro, causa preocupação de haver uma liberação desenfreada de agroquímicos nocivos à saúde e ao meio ambiente. Hoje, o registro pode levar até 8 anos. A proposta para para um prazo de 30 dias a 2 anos.

Outra questão diz respeito aos órgãos controladores. Até então, é responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde. A nova lei entrega a tarefa para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Produção tradicional

O Brasil é totalmente dependente da produção tradicional. Não só produz, mas também exporta alimentos. Pesquisa da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), por exemplo, aponta que nas gôndolas dos supermercados gaúchos os orgânicos representam menos de 2%. E são cerca de 40% mais caros.

O debate desta quarta-feira também tem o intuito de apontar alternativas para uma alimentação mais saudável, produção com base ecológica e preservar a saúde do agricultor.


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