Segunda coleta do Viver Cidades analisa oito pontos

Meio Ambiente

Segunda coleta do Viver Cidades analisa oito pontos

Projeto do Grupo A Hora faz diagnóstico da qualidade dos recursos hídricos em 23 locais de dois rios e 12 arroios da região

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Atualizado segunda-feira,
16 de Abril de 2022 às 16:23

Segunda coleta do Viver Cidades analisa oito pontos
Coleta ocorreu na tarde de ontem nos rios Taquari e Forqueta. Iniciativa faz parte do Viver Cidades e tem como objetivo verificar a qualidade dos recursos hídricos na região

A segunda etapa das coletas ocorreu ontem no roteiro do Rio Taquari e Forqueta. Essa iniciativa faz parte do projeto Viver Cidades, do Grupo A Hora, feito pelo Unianálises. O monitoramento dos mananciais será mantido por dois anos, com a intenção de revelar a qualidade e as características físicas, químicas e biológicas da água. A partir do diagnóstico, o intuito é estabelecer estratégias e metas para limpeza dos recursos hídricos.

Com relação ao volume de água, a coleta em cada ponto alcança três litros. Nestes locais, são medidos o oxigênio dissolvido, o pH e a temperatura da água. Os demais ensaios são feitos em laboratório. Por meio dos resultados é possível contabilizar a presença de efluentes domésticos, industriais e de dejetos oriundos da produção primária.

O trabalho foi conduzido pelo químico industrial Rodrigo Giovanella e pelo amostrador e estudante do Técnico em Química Everton Jardel Prediger. Os deslocamentos pelo rio contaram com o apoio do Grupo de Patrulhamento Ambiental (GPA), da Brigada Militar (BM).

A pesquisa também tem o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de preservar os recursos hídricos e faz parte de uma série de iniciativas do Viver Cidades, tais como: publicação de reportagens especiais no caderno bimensal, debates na Rádio A Hora 102.9 e o concurso sobre sustentabilidade com estudantes das redes públicas e privada do Vale.

Detalhes sobre a análise da água

  • A coleta avalia oito parâmetros. Essas informação classificam cada manancial. Serão utilizadas duas ferramentas de avaliação.
  • A primeira atende os requisitos do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Com esses critérios, as amostras podem ser classificadas em especial (usos mais nobres) e classes 1, 2, 3 e 4 (menos nobre).
  • A outra é o Índice de Qualidade da Água (IQA), adaptado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para o RS, com base em informações da Corsan e do Departamento Municipal de Água e Esgotos de Porto Alegre (Dmae).
  • Por esse indicador, é dada uma nota. De 0 a 25 é considerada péssima; 26 a 50, ruim; 51 a 70, regular; 71 a 90, boa; e 91 a 100, excelente.

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