Dourada assada da Maya

Gastronomia

Dourada assada da Maya

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Atualizado sexta-feira,
08 de Abril de 2022 às 06:34

Dourada assada da Maya
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Natural de Belém, no norte brasileiro, Mayara Célia Madureira Lisboa Lenz, a Maya, vem de uma família de mulheres apaixonadas pela gastronomia. Por isso, desde criança, já se infiltrava na cozinha para ajudar em alguma receita. A mãe, Áurea Célia Madureira Lisboa, sempre gostou de preparar saborosas refeições para a família e amigos e, na casa delas, sempre havia cheiro de comida boa pela cozinha.

Maya lembra da primeira vez que tentou cozinhar sozinha. Ela tinha 7 anos e decidiu fazer pizza para surpreender os pais. “Claro que não saiu como a receita, pois ao invés de ler duas xícaras e meia de trigo, eu li 21 xícaras e meia trigo, e aí foi um desastre que lembro até hoje”, conta.

Com o tempo, programas de tv culinários passaram a interessar Maya, e ela fazia maratona de realities shows como “Cutthroat Kitchen”, “Masterchef” e tantos outros do “Food Network”, antes mesmo de serem adaptados para a versão brasileira.

“Masterchefe era um que sempre acompanhava com minha mãe. Ela preparava um lanchinho para me esperar da faculdade – eu chegava em casa quase meia-noite”, lembra. E, quando mudou-se para Lajeado, foi por meio de jantas na casa de amigos e familiares que ela também descobriu um pouco dos sabores e temperos dos gaúchos. “Muito diferentes dos que usamos no norte. Lá amamos temperos”, descreve.

Entre as receitas preferidas de Maya, estão os pratos salgados. Em especial, um bom risoto. Prato que ela gosta de fazer para os amigos. Mas, na hora do preparo, sente falta de alguns ingredientes específicos que não encontra na região sul.

Hoje, com a rotina em uma agência de publicidade e propaganda, Maya consegue ir à cozinha com mais frequência aos fins de semana. Ela conta que, no início, os amigos e familiares de Lajeado estranharam os aromas e sabores da culinária típica do norte. “Alguns amam, outros acham muito forte. Principalmente quando o assunto é a pimenta. Mas no geral, minhas receitas, típicas ou não, tem boa aceitação”.

Entre as receitas que trouxe da terra natal, Maya gosta de preparar o Tacacá e arroz paraense. Mas também aprecia pratos italianos como o risoto de funghi ou de camarão. Ela também já fez uma noite de sushi com os amigos em casa, mas saiu arrependida da proeza. “Dá muito trabalho e o preparo requer bastante cuidados. Tudo tem um jeitinho certo de preparar e servir. Mas amo também”.

Não raras vezes, Maya pensou em abrir um restaurante, mas, hoje, não se vê na profissão. O que ela gosta mesmo é de ser uma apreciadora da culinária e viver a experiência de experimentar sempre novos sabores. Ela também gosta dos momentos das refeições, e de compartilhar boas memórias com amigos e familiares ao redor de uma mesa farta.

Para ela, cozinhar significa afeto, amor e carinho. “Foi assim que minha mãe sempre mostrou todo o cuidado por nossa família. Ela sempre caprichou nas nossas refeições e meu pai e eu sempre nos sentimos muito agradecidos”, conta.

Na hora de preparar uma refeição, Maya gosta de pensar nos cardápios, nas combinações e aperitivos que vai servir. Assim como na decoração da mesa e nos drinks para acompanhar. Para ela, a gastronomia é sinônimo de reunião de família e amigos. Um momento único de amor e conversa.

Dourada assada de forno, com arroz, salada e farofa

Ingredientes
– 1 dourada (peixe) grande
– 2 limões
– Temperos: salsinha (em Belém chamamos cheiro-verde ou coentro), alho, cebola e sal para temperar o peixe. Colorau (ou páprica).
– Pimenta de cheiro ou se não gostar de pimenta pode deixar de fora.

Modo de preparo

  • Lave o peixe com uma cachaça ou vinho para tirar um pouco do cheiro forte. (em Belém o cheiro se chama “pitiú”)- Deixe o peixe marinando por cerca de 2 horas no limão, sal e temperos.
  • Em uma assadeira, derrame um pouco de azeite e coloque algumas rodelas de cebola (para fazer a cama do peixe).
  • Cubra com papel laminado e leve ao forno por 25 min ou 30 min. Remova o papel e deixe por mais 7 min descoberto no forno.
  • Sirva com arroz, farofa, salada e vinagrete.

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