Cheiro de chuva,  sinal de esperança

Opinião

Bibiana Faleiro

Bibiana Faleiro

Jornalista

Colunista do Caderno Você

Cheiro de chuva, sinal de esperança

Por

Há muitas formas diferentes de sentir a chuva. Depende de onde estamos, com quem estamos e o que estamos fazendo. Ela pode ser alegria e trazer com ela esperança depois de muitas semanas sem aparecer.
Ela pode ser surpresa em uma tarde de verão. E ela também pode ser alerta quando vem com força e sem aviso prévio.

A chuva também nos traz diferentes sensações. Para mim, ela lembra as manhãs de inverno na chácara da família. E tem cheiro de grama cortada, de pitanga fresquinha e do café saindo do fogo.

Na cidade, ela tem aquele cheiro característico do asfalto molhado e a sensação repentina das casas ficando fresquinhas e afastando o calor.

Para muitas famílias, a chuva não traz boas lembranças, porque com ela, tantas vezes antes, vieram cheias, casas destruídas e pessoas desabrigadas.

Mas a chuva não é maldade. É a natureza. E quando causa algum estrago, já vem logo pedindo desculpas em formato de céu azul ou arco íris.

Para muitos, em especial para aqueles que acreditam, a chuva é como pequenas lágrimas vindas do céu, capazes de aliviar uma dor ou uma angústia.

A chuva é um sinal de que o ecossistema anda em sintonia com a humanidade, e que não está em sobra nenhum nem outro. Ela aguarda com fé, porque pode reanimar plantações. É ouvida com humildade e traz a esperança do recomeço, não importa a estação.


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