Estrela projeta expansão do sistema de videomonitoramento

Segurança

Estrela projeta expansão do sistema de videomonitoramento

Município quer instalar ainda este ano mais oito câmeras no interior. Na área urbana, equipamentos de vigilância e comunicação direta com a polícia serão implementados em cartões-postais

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Estrela projeta expansão do sistema de videomonitoramento
Em 5 anos, crimes caíram 75% nas áreas monitoradas, indica pesquisa
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A Secretaria de Administração e Segurança Pública planeja expandir a cobertura das câmeras de vigilância nas zonas urbana e rural. O governo prepara licitação para implementar, neste ano, dois novos pontos de videomonitoramento, com quatro câmeras cada, o que proporciona uma visão em 360º.

Um dos pontos é o acesso aos bairros Nova Morada e Novo Paraíso, nas proximidades da RSC-453, a Rota do Sol. O outro local é a Linha Delfina. Em quatro anos, a expectativa da pasta é chegar ao cercamento eletrônico de todo interior, com 41 pontos monitorados. Hoje, são 24 locais com câmeras.

Os novos equipamentos serão interligados com o sistema de monitoramento da empresa DGT, mas não serão necessariamente da mesma companhia, já que um novo processo licitatório será aberto. Outras medidas para aumentar a segurança no interior estão no horizonte do governo.

Em abril, a Patrulha Rural deve ser instituída na Brigada Militar (BM). O governo também promove o mapeamento das propriedades rurais. Cada agricultor recebe um número de identificação. O cadastro é interligado ao GPS da polícia e dos bombeiros para deslocamentos mais rápidos e atendimentos ágeis.

Inovação em cartões-postais

A escadaria do Rio Taquari e o Parque Princesa do Vale devem receber neste ano câmeras equipadas com uma ferramenta de comunicação direta com a polícia. De acordo com o secretário César Pereira da Silva, o sistema proporciona via dupla de alerta entre a comunidade e a polícia.

“Aperta-se um botão e se pode conversar com a Brigada. O brigadiano consegue usar um megafone para avisar as outras pessoas”, explica. Ele projeta expandir o sistema para outras localidades no próximo um ano. Uma área indicada para receber a tecnologia é o bairro Boa União.

A Polícia Militar também será equipada com a tecnologia utilizada no cercamento eletrônico. O programa de “Reconhecimento Óptico de Caracteres” (OPC, na sigla em inglês) converte diferentes tipos de documentos em dados pesquisáveis. A ferramenta permite a identificação rápida de placas de carros procurados.

“Criminosos usam tecnologia para o mal, nós temos que usar ao nosso favor”, avalia o secretário. “Todo mundo, de alguma forma, está sendo observado. Não é invadir a privacidade das pessoas, é cuidar da segurança”, acrescenta.

Os recursos tecnológicos não substituem o policiamento ostensivo, pondera Silva. Para o ex-comandante da polícia, as ferramentas devem auxiliar o trabalho dos agentes.

Monitoramento reduz crimes, diz estudo

Levantamento da Secretaria de Administração e Segurança Pública demonstra queda de 75% dos crimes nas áreas monitoradas por vídeo, desde a implementação do sistema em 2017. Nas zonas cobertas, o último registro de assalto a pedestre foi em 2019.

“Quando olhamos para estes números, percebemos que o serviço é essencial”, avalia o coordenador de Segurança Pública, Sandro Bremm.


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