Idosos com 80 anos ou mais podem tomar 4ª dose no RS

CORONAVÍRUS

Idosos com 80 anos ou mais podem tomar 4ª dose no RS

Governo estadual recomenda que, quatro meses após a dose de reforço, os mais idosos se imunizem novamente

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Idosos com 80 anos ou mais podem tomar 4ª dose no RS
(Foto: Divulgação/Fabio Rodrigues Pozzebom)
Estado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Municípios que possuem doses suficientes já podem aplicar uma quarta dose contra a covid-19 para idosos com 80 anos ou mais. A orientação é da Secretaria Estadual de Saúde, que recomenda que esse público se vacine novamente contra o coronavírus quatro meses após a dose de reforço.

Novos repasses de vacinas previstos pelo governo estadual vão considerar essa nova realidade, bem como os recebimentos futuros de lotes distribuídos pelo Ministério da Saúde.

No Rio Grande do Sul, a população acima dos 80 anos é de cerca de 326 mil pessoas. Dessas, 74% (cerca de 243 mil) já fizeram a dose de reforço. Entretanto, 26 mil não realizaram nem a primeira dose. 8,3 mil pessoas com mais de 80 anos fizeram a primeira, porém estão com a segunda atrasada, e outras 63 mil estão com o reforço em atraso.

Conforme a secretaria, o monitoramento dos casos e óbitos de Covid-19 aponta para o aumento da incidência na faixa etária acima de 80 anos de idade, o que demonstra uma tendência de perda de proteção em idosos.

Conforme levantamento do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), a faixa etária acima dos 80 anos foi a com maior registro de internações e óbitos por Covid-19 neste mês de março. Indivíduos dessas idades representaram 34% das hospitalizações e 56% dos óbitos no período. Em dezembro de 2021, as pessoas com 80 anos ou mais eram menos de 20% das hospitalizações e aproximadamente 25% das mortes.

A Secretaria da Saúde divulgou nesta semana uma nova análise da relação entre a vacinação e as mortes pela doença. Conforme o cálculo, um idoso com dose de reforço tem 17 vezes menos risco de óbito por coronavírus quando comparado ao indivíduo sem nenhuma dose. Na população dos 40 aos 59 anos, essa proteção representou 14 vezes menos chances de morte para a pessoa com a dose de reforço em relação àquela não vacinada.

Por determinação do Ministério da Saúde, a vacina a ser utilizada para a dose esse novo reforço devera ser, preferencialmente, a Pfizer (do tipo de RNA mensageiro) ou vacinas de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).

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