Cédulas de R$ 20 são as que mais circulam em Lajeado

NOTAS FALSAS

Cédulas de R$ 20 são as que mais circulam em Lajeado

Conforme assessor de assuntos internos do Sicredi de Lajeado, Odair Thomas, todos os dias valores são retidos nas agências da cidade

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Cédulas de R$ 20 são as que mais circulam em Lajeado
Assessor aconselha comerciantes a priorizar formar de pagamento como depósito e PIX (Crédito: Henrique Pedersini)
Lajeado
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Justamente por não estar entre os maiores valores, a cédula de R$ 20 é o principal alvo da falsificação em Lajeado. Como o cuidado minucioso acontece nos pagamentos com R$ 50, 100 e 200, a estratégia dos criminosos é que a nota passa despercebida ao ser utilizada nos estabelecimentos comerciais. A análise é do assessor de controles internos do Sicredi de Lajeado, Odair Thomas, que atua há 19 anos em agências da cooperativa pelo Vale do Taquari.

O assessor explica que todos os dias são registrados episódios onde notas falsas são retidas na cooperativa de Lajeado. A constatação ocorre em valores repassados via depósito no caixa eletrônico ou em pagamentos feitos no interior das agências.

Assim que as cédulas irregulares ou suspeitas são apreendidas, elas são retidas e encaminhadas ao Banco Central. No caso dos depósitos via caixa eletrônico, as operações são canceladas. Conforme Thomas, os atendentes das agências bancárias recebem treinamento e desenvolvem capacidade de confirmar quando as cédulas são verdadeiras. “O processo de falsificação melhorou muito, quem é leigo dificilmente vai conseguir diferenciar”, analisa.

Thomas defende a utilização de ferramentas que dão segurança para os empresários na hora de receberem os pagamentos. O PIX é apontado como uma possibilidade mais segura em comparação com o recebimento de cédulas. “Tem a questão do dinheiro falso, mas também dos assaltos. São perigos que se evita”, argumenta.

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Prejuízo de um R$ 1,2 mil
Proprietário de uma oficina mecânica em Lajeado, Diego Dutra foi um dos empresários que registrou prejuízos com a ação de estelionatários. Recentemente ele foi surpreendido com a ligação do representante de uma agência bancária da cidade informando que seis notas falsas de R$ 200, depositadas por ele, eram falsas.

Dutra relata que não lembra de quem recebeu o dinheiro e reconhece que não costumava conferir as notas. “Esse dinheiro não tem mais como reaver, agora é correr atrás para recuperar e cuidar mais quando receber os pagamentos”, comenta. Outra medida adotada pelo empresário será de priorizar negociações através de cartão de crédito ou PIX.

Em contato com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Lajeado, Aquiles Malmann, (Cascão) não há um número de casos de moeda falsa expressivo nos últimos dias, mas que em dezembro foi percebido um aumento em todos os tipos de golpe no comércio de Lajeado.

Ouça a entrevista na íntegra:

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