O mapa da mina

Opinião

Rogério Wink

Rogério Wink

O mapa da mina

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Pois bem. Vamos aos poucos construindo uma narrativa sobre o tema “o mapa da mina” e no final me proponho a desvendar onde ele fica. Já adianto que ele está muito perto de todos nós interessados em buscar, explorar e preservar as oportunidades do local.

Primeiramente vamos dividir para depois somar. O “mapa” tem suas definições amplificadas e seus aspectos de cartografria muito ressaltados. Normalmente, cobre uma área da superfície terrestre, onde aparecem representações, geralmente em escala pequena, com áreas delimitadas por aspectos naturais (bacias, planaltos, vales, pessoas, etc) e político-administrativos, destinados aos mais variados usos, temáticos, culturais, ilustrativos, econômicos, do jeito que você desejar.

No Wikipedia: “existem mapas físicos (relevo, clima, hidrovias, vegetação) e o mapa humano (político, econômico, histórico, demográfico)”.

Escrevi um pouco sobre o “mapa”. Agora falemos sobre a “mina”. Podemos defini-la como uma fonte de riquezas, de algo natural, precioso. E por aí vai.

Agora unindo, chegamos ao “mapa da mina”, que estou, aos poucos desvendando. Podemos dizer que: é um local, uma área delimitada, fonte natural de riquezas.

Neste local, para registro, na década de 90, foi politicamente construído um organismo regional chamado Codevat (Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari). Uma das iniciativas que considero fundamental foi a edificação do chamado “planejamento estratégico da região”. Lembro do professor Dr. Dinizar Firminiano Becker liderando um grupo de pessoas (eu estava lá), com pesquisa, academia e debates, na planificação das bases para que o “mapa da mina” fosse desenhado, na sua formatação estrutural, com embasamento teórico, para apoiar as futuras estratégias regionais em diversos temas e áreas.

Tais como: planos municipais de desenvolvimento, turismo, entidades regionais em diversas áreas, política (ainda em tentativa de formatação para representação nas instâncias fora do Vale ), marca e identidade, infraestrutura, tecnologia, educação, empreendedorismo e outras.

Umas avançaram mais outras ainda estão embrionárias. Quem desejar pesquisar e conhecer o tema, basta procurar na Biblioteca da Univates, que todos os “livrinhos “, estudos sobre os diversos assuntos estão lá.

Qual o grande diferencial desta “mina”? As pessoas que habitam o lugar. Uma mistura de origens fez com que o caldo ficasse de excelente qualidade. Escolas municipais, estaduais e particulares (normalmente com origens comunitárias) construíram uma população de alta performance.

A localização central, unindo diversos municípios, com vias potencialmente integradas a mercados estaduais e nacionais, criaram no Vale a possibilidade de desenvolvimento tanto para dentro como para fora.

Como toda “mina”, encontrar as riquezas raras, de maior valor, leva tempo, trabalho, planejamento e o uso dos recursos disponíveis.

Um ecossistema focado em soluções úteis, utilizando processos de preferência inovadores, pessoas preparadas e motivadas só pode dar muito certo. Quando se tem um cenário desta magnitude, atraem-se os mais diversos participantes. É da característica local receber bem.

A régua de exigência é alta. Muitos não conseguem acompanhar e aproveitar pois o pique é elevado. Mesmo assim, a “mina” Vale do Taquari, competitiva, tem seus encantos e abundantes oportunidades. Quer prosperar aqui, faça parte mas, esteja preparado e continue investindo no seu aperfeiçoamento. Como diz o publicitário, Gilberto Soares: “VALE A PENA empreender e viver aqui!” Que 2022 , traga muitas realizações no “ Mapa da Mina”.


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