Ciclo da estiagem

Editorial

Ciclo da estiagem

Ciclo da estiagem
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A cada fim de ano, volta a preocupação quanto às consequências da estiagem para os produtores rurais. Em uma região como o Vale, em que o setor primário é a base produtiva, a seca representa perdas para milhares de famílias e prejuízos significativos para a economia local.

Como enfrentar esse problema cíclico, que periodicamente assola as propriedades? São nesses períodos que se torna indispensável a presença do poder público e das organizações vinculadas ao campo. No entanto, as medidas não podem se restringir a ações paliativas, como a disponibilização de carros-pipas ou mesmo a possibilidade de renegociação das dívidas dos produtores.

No Rio Grande do Sul, estado que depende eminentemente do setor primário, urge a criação de um sistema inovador de irrigação no meio rural. Ainda são poucas ou insuficientes as políticas públicas voltadas para o campo, capazes de fazer com que a principal fonte de riquezas do RS não continue como refém do tempo.

Após pressão das entidades do campo e de deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, o governo do estado prepara o anúncio de repasses e de uma nova estratégia para fortalecer os mecanismos de irrigação, bem como o trabalho de apoio por parte da Emater.
Já passou a hora do RS buscar inspirações internacionais de países como Israel que, por meio da tecnologia, consegue superar as adversidades do tempo e garantir, mesmo em áreas desérticas, a estabilidade da produção agrícola.

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