Usuário do transporte público de Teutônia terão que pagar mais a partir desta terça-feira, 16. Sem reajuste desde janeiro de 2020, a tarifa passa de R$ 3,80 para R$ 4,50.
Segundo o prefeito Celso Aloísio Forneck, o calculo inicial da empresa prestadora do serviço mostrou o valor de R$ 7,57 como tarifa ideal para que todos os custos fossem supridos. “Este é um valor que não podemos levar para a comunidade”, comenta.
O último reajuste de tarifas do transporte público municipal aconteceu no dia 6 de janeiros de 2020. Em 2021, a Prefeitura de Teutônia negociou com a empresa para que o aumento fosse prorrogado por seis meses.
“Em maio, conseguimos prorrogar o aumento novamente, pois estávamos na pandemia, durante uma crise econômica”, fala Forneck.
Um subsídio de R$ 7 mil foi repassado durante os meses de prorrogação, para que a empresa, pudesse continuar a prestação de serviços, sem o aumento da passagem. “Agora, precisamos dividir o ônus com os passageiros, para que a prefeitura não seja prejudicada.”
O aumento da tarifa foi de aproximadamente 15,5%, que se justifica, segundo o Forneck, pelo aumento no preço dos combustíveis e a manutenção da frota. “Também estamos aumentando o subsídio da empresa para R$ 9 mil.”
Ele afirma que o contrato assinado com a empresa previa que 30 mil passageiros usariam o transporte por mês. Porém, a média de usuários é de 14mil, sendo que destes, 2 mil tem isenção da tarifa da passagem.
Alternativas
A prefeitura busca opções para que não precise fazer mais um reajuste na tarifa. Em janeiro de 2022, uma nova licitação para o transporte escolar será realizada, e a empresa responsável pelo transporte público também foi convidada a apresentar propostas.
Fornek afirma que outras possibilidades também estão em perspectiva, como a mudança no tipo de transporte, de ônibus, para micro ônibus ou vans. “Precisamos reduzir custos”, fala.
Durante a pandemia, a linha que passava pelo Bairro Boa Vista foi extinta. Testes foram realizados e mostraram que o número de passageiros não era suficiente para arcar com os custos. “Quase 70% dos passageiros são dos bairros Canabarro e Languiru.” A empresa afirma que o custo mensal da manutenção é de R$ 75,7 mil.
O prefeito afirma que o município precisa trabalhar com três estratégias: atender melhor a população, reduzir custos fixos da empresa e fazer com que as passagens não fiquem mais caras.
Ouça a entrevista na íntegra:
