“Inovação é a ideia do milênio…”

Opinião

Jonas Ruckert

Jonas Ruckert

Diretor do Colégio Teutônia

Assuntos e temas do cotidiano

“Inovação é a ideia do milênio…”

Por

Vale do Taquari

Não é comum vermos nem ouvirmos a respeito de profissionais do mundo corporativo que fazem carreira de sucesso palestrando e oferecendo formações nos ambientes internos das empresas. Alfredo Rocha é um desses camaradas diferenciados que tive a oportunidade de conhecer. De fala mansa, com aquele “r” esticado e característico do interior paulista, tem trazido para o contexto importantes reflexões referentes ao mundo do trabalho.

Ao afirmar que 30% do sucesso das empresas e instituições depende da economia, vai em defesa da temática que recorrentemente seguimos discutindo: criar e inovar! Entendendo Rocha que o êxito dos 70% restantes está em concentrar-se nas estratégias, posiciona-se a partir da ideia de que “todos os problemas que enfrentamos hoje têm apenas um tipo de solução: a inovação!”

Inovação é a ideia do milênio por uma razão fundamental: traz dinheiro novo! Nós brasileiros somos muito criativos e pessoas criativas enxergam oportunidades no problema. Já pessoas inovadoras transformam ideia nova em dinheiro novo, cientes e conscientes de que inovação sem consumidor para pouco serve. Confúcio, pensador e filósofo chinês afirma que “precisamos cavar um poço antes de sentir sede.’’

Se de um lado da moeda enxergamos o fim do exercício fiscal de 2021 com 31 de dezembro se aproximando, sabemos que do outro lado também o 1º de janeiro do próximo ano se apresenta. A prática da ambiestria, olho para o hoje de olho no amanhã é constante. Na eficiência operacional do presente e nas estratégias de futuro concentram-se nossas energias com vistas aos alinhamentos diante do grande desafio que está em simplificar.

Daremos conta disto? Penso que sim. A cultura da inovação tem como característica o envolvimento de todos na busca das soluções. A quantidade de ideias nos permite peneirar as melhores proposições. Na coletividade encontramos soluções inovadoras que não consistem necessariamente em criar algo novo, assunto sobre o qual já escrevi nesta coluna. Há, no entanto, um esforço gigante para chegarmos com os objetivos alcançados. Maior talvez seja o desafio das novas culturas ou ainda de quebrar as velhas para um novo ano que logo mais estará aí.

Encerro com o desejo de que possamos estar, todos, em sinérgicos planejamentos para o contexto de 2022, sobre o qual já temos indicativos que devem nos orientar a um posicionamento minimamente razoável. Compartilho, por fim um provérbio Chinês, acreditando sempre na força da coletividade e na educação formativa de qualidade: “é preferível ensinar cem pessoas a dar um passo do que ensinar uma única pessoa a dar cem passos.”

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