Em comemoração aos 30 anos da Fundação para Reabilitação das Deformidades Crânio-faciais (Fundef), celebrados em 16 de outubro, o Teatro Univates recebeu a comunidade, pacientes e colaboradores da entidade na noite de ontem, em um momento de reconhecimento do passado e projeções para o futuro.
Durante o evento, o novo site foi lançado, assim como uma revista com a história da instituição. Na noite, a equipe também apresentou os serviços da Fundef, que, hoje, atende crianças e adultos com deformidades crânio-faciais e deficiências auditivas. Em três décadas de história, 11,7 mil pacientes já foram atendidos pela entidade.
O sonho de um hospital especializado na área, sobretudo para cirurgias, também foi apresentado. O projeto foi elaborado em 2014 mas, por divergências no Plano Diretor do município, não foi adiante.
A ideia voltou a ser discutida entre a administração nos últimos anos, e hoje já há uma área cedida pela prefeitura para a construção do hospital, no bairro Bom Pastor. Em processo de legalização, o próximo passo é conseguir verba para a obra.
O atual presidente da Fundef, Ito Lanius, acredita que Lajeado têm um papel importante nos atendimentos, porque assumiu o tema há 30 anos e, por isso, também têm compromisso com o futuro do serviço para a região.
Três décadas
A ideia começou a ser colocada em prática em junho de 1991 e, em 16 de outubro foi fundada a Fundação para Reabilitação das Deformidades crânio-faciais (Fundef).
Na época, empresários, médicos e voluntários se engajaram com a causa e deram início aos atendimentos de pacientes com deformidades crânio-faciais, que, no início, eram feitos na clínica de Dewes. Mais tarde, a entidade recebeu uma sala no Hospital Bruno Born (HBB) para que o serviço também pudesse ser registrado. Por 28 anos, esse foi o principal local de referência da instituição. Em 2019, uma nova sede foi montada no número 1210 da Avenida Benjamin Constant.
Em 2007, a entidade passou a também oferecer atendimentos na área de reabilitação auditiva e, em 2011, recebeu uma nova sede da Unimed para o tratamento da especialidade. Dois anos depois, o serviço passou para o prédio onde hoje está a Secretaria de Saúde, enquanto o atendimento de pacientes com fissuras labiopalatinas permanecia no HBB. Hoje, os serviços são integrados no ambiente.
