A autonomia e a política de resultados

Opinião

Lucas Redecker

Lucas Redecker

Deputado federal mais votado no Vale do Taquari

Assuntos do cotidiano e política

A autonomia e a política de resultados

Por

Vale do Taquari

Entre as grandes responsabilidades de um parlamentar estão o cumprimento de propostas de campanha e a atuação de acordo com as expectativas do eleitorado. Os interesses dos eleitores são determinantes na tomada de decisão cotidiana, seja para a apresentação de projetos de lei, votações ou qualquer outra atividade legislativa. Afinal, o eleitor escolheu seu representante. Nada mais justo, portanto, que cobre resultados.

Parece um raciocínio óbvio, certo? Porém, muitas pessoas acreditam que fazer política é seguir todas as orientações do partido ao longo do mandato e esquecem o grau de importância do eleitor nesse processo. Esta parcela da sociedade imagina que a sigla sempre determina o rumo das ações do ocupante de um cargo público. E se desviar do caminho traçado será punido ou duramente julgado. A realidade, no entanto, passa longe desta análise superficial do cenário político-partidário.

Vivemos em uma democracia, e a discordância faz parte do processo democrático. Obviamente, a indicação partidária existe, sendo extremamente relevante para qualquer bancada. Porém, cabe ao titular do mandato decidir se está de acordo com a orientação, priorizando os interesses de quem ele representa.

É claro que como deputado federal e presidente do PSDB no Rio Grande do Sul, tenho uma responsabilidade maior em adotar posicionamentos que estejam alinhados com o meu partido, em prol do interesse coletivo dos nossos filiados e representantes. Por outro lado, não sou obrigado a concordar em todos os momentos. Discordo em diversas ocasiões. Isto se chama autonomia, um valor fundamental que sempre pautou minha vida pessoal e profissional, do qual não abro mão.

Por exemplo, adoto uma postura de independência na Câmara em plenário e comissões. Também me mantenho firme quando se trata de fazer oposição ao governo federal pelo simples fato de ser contra. Recebi críticas por conta disso – elogios também, diga-se -, mas não deixei que mudassem meus valores e que pensassem por mim.

Não sou favorável ao tipo de oposição que pensa: “quanto pior, melhor”. Tampouco me vejo andando enfileirado com a esquerda e suas ideologias. Represento quase 115 mil eleitores gaúchos que apostam na direita e em valores fundamentais como liberdade e respeito ao contraditório. Minhas convicções estão acima da polarização política dos dias atuais.

Busco fazer uma política de resultados, baseada naquilo que acredito ser melhor para os meus eleitores, para os gaúchos e para os brasileiros. Minha posição como deputado federal não irá mudar por conveniência ou no calor do momento.

Sendo assim, seguirei pautando meu trabalho de acordo com o que for melhor para o nosso país. As medidas que forem ao encontro disso, terão o meu apoio. O que for bom para o Brasil, terá o meu apoio. Como sempre foi. Estou ao lado da população brasileira.

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