Município lança programa Santa Clara+Feliz

SANTA CLARA DO SUL

Município lança programa Santa Clara+Feliz

Objetivo da inciativa é combater o adoecimento emocional da população por meio da Saúde e Assistência Social. Para mensurar os resultados, será utilizado o índice chamado de Felicidade Interna Bruta (FIB), desenvolvido na Ásia

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Município lança programa Santa Clara+Feliz
Programa foi lançado no salão paroquial. Foto: Divulgação
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O governo de Santa Clara do Sul laçou na noite desta quarta-feira, 4, o programa Santa Clara + Feliz. Para o prefeito Paulo Kohlarusch, o programa parece óbvio visto as mudanças nas relações provocadas pelas novas tecnologias. “Já faz alguns anos que nós estamos acompanhando esse desenvolvimento tecnológico rápido, impactante, que mudou a maneira das pessoas se relacionarem”.

O evento contou com a participação da secretária de Saúde e Assistência Social, Iara Kohlrausch, presidente da câmara Helena Lúcia Hermann, coordenador da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Edegar Cerbaro, o promotor Sérgio Diefenbach, e a coordenadora do departamento de saúde emocional Daniele Hart.

As duas linhas de atuação do projeto voltado a saúde e bem-estar do cidadão são combater o adoecimento emocional da sociedade e desenvolver ações e atividades que proporcionem uma maior sensação de felicidade para as pessoas.

Um dos próximos passos, com a oficialização do programa, segundo o prefeito Paulo Kohlrausch, é a criação de um comitê multissetorial. Ele será formado por profissionais das áreas de saúde, assistência social e educação, que atuarão em ações específicas da iniciativa. Também foi criado o Departamento de Saúde Emocional, que desenvolverá as ações.

“Estas ações foram constituídas por profissionais de fora, da área de psicologia e psicologia organizacional. São pessoas com quem construímos uma relação ao longo de tempo e nos ajudaram na estruturação”, explica o prefeito. Além disso, uma empresa foi contratada para coordenar a execução do programa. O investimento do município será de R$ 150 mil.

Necessidade

O governo percebeu a necessidade de trabalhar um projeto deste tipo há mais de um ano. Ele aponta dois fatores que afetam a estabilidade emocional das pessoas: o avanço tecnológico e a pandemia de covid-19. “Tudo isso despertou o medo. Vivemos baseados no medo de morrer, de perder um ente querido, de perder o emprego ou de quebrar a empresa”, pontua o prefeito.

A partir desta análise, o governo estruturou um programa norteador, focado no fortalecimento da saúde mental. “Isso está 100% fechado? Não. Digamos que uns 70%. Os outros 30% nós vamos construindo no decorrer do percurso”, afirma Kohlrausch.

Já a secretária municipal de Saúde, Iara Kohlrausch, observa o programa está alinhado com a melhoria da qualidade de vida. “Se queremos uma comunidade desenvolvida, precisamos de pessoas saudáveis física e emocionalmente”, sustenta.

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