Formação estratégica

EDITORIAL

Formação estratégica

Atualizado quarta-feira,
04 de Agosto de 2021 às 07:33

Formação estratégica

A falta de trabalhadores qualificados é um tema estratégico a ser enfrentado por governos, entidades de classe e instituições de ensino. Trata-se de um obstáculo para o aumento da produtividade e da competitividade no país, pois diz respeito à necessidade de treinamento urgente dos jovens, bem como de melhoria substancial do nível de qualidade da educação básica.

O mundo está em transformação. Quando se olha para o Brasil, há um indicativo do atraso nacional para os novos tempos. Nível de desemprego preocupante e empresas de tecnologia com vagas abertas. Um paradoxo possível de ser analisado pela dificuldade em orientar os jovens quanto ao planejamento de carreira e de formação.

Os estudos no mundo apontam que cerca de 40% dos postos de trabalho existentes serão substituídos entre cinco a dez anos. De acordo com estudo da multinacional Dell Technologies, em parceria com o Institute for the Future (IFTF), 85% das profissões de 2030 ainda nem existem.

À medida que a indústria 4.0 se consolida, o problema se agrava. Cada vez mais, as áreas de ciência, tecnologia e engenharias são mais exigidas. Justo onde estão grandes carências do país.

Ontem, um passo importante foi dado no Vale do Taquari. Empresários, instituições educacionais e representantes do setor público se reuniram para uma rodada de conversa proposta pelo Senai Lajeado. O objetivo foi a troca de informações para aproximar a formação de mão de obra com as principais carências das empresas.

Estabelecer políticas públicas para direcionar melhor as formações às novas oportunidades é vital para o desenvolvimento. Os tempos mudaram, colocam as profissões tradicionais em xeque e exigem um novo modelo mental tanto de empresários como de empregados. De todo esse cenário, a pandemia acelerou ainda mais a corrida pela transformação digital.

Acompanhe
nossas
redes sociais