Engenheiros da CCR Viasul detalham projeto de duplicação da BR-386

De Marques a Lajeado

Engenheiros da CCR Viasul detalham projeto de duplicação da BR-386

Vereadores de Lajeado cobram mais comunicação com famílias lindeiras. Apresentação abordou locais dos viadutos, acessibilidade e vias laterais

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Engenheiros da CCR Viasul detalham projeto de duplicação da BR-386
(Foto: Arquivo A Hora)
Vale do Taquari

O coordenador de engenharia da CCR Viasul, Fábio Hirsch, e o coordenador de projetos, Michel Bueno, estiveram na câmara. Antes da sessão, apresentaram o projeto de duplicação no trecho de Lajeado e responderam dúvidas dos vereadores.

Os parlamentares questionam sobre comunicação às famílias lindeiras e dúvidas pontuais sobre as travessias de Olarias, próximo a balas Florestal, e do bairro Montanha, próximo a Guinchos Sansão.

Na projeção dos técnicos, foram detalhadas intervenções no bairro Montanha. O acesso será em mão única, contrariando sugestão dos parlamentares. De acordo com Bueno, caso fosse em duas mãos, se criaria um ponto de conflito, com riscos à segurança e aumento dos engarrafamentos. Já no Olarias, o viaduto será de mão dupla, com trânsito monitorado.

Quanto a comunicação com os lindeiros, a empresa admite a necessidade de ampliar o debate. De acordo com Hirsch, a concessionária tem o intuito de ampliar a central de atendimento às famílias.

A unidade está em Marques de Souza. Até então, foram 38 atendimentos na sexta passada e 26 nessa segunda-feira.

Entrevista

Flávio Hirsch • Coordenador de Engenharia da CCR Viasul
• Engenheiro avalia o desenvolvimento regional proporcionado pela duplicação. Hirsch promete aumentar as frentes de trabalho para entregar obra em tempo

“É a maior obra de infraestrutura do RS”

• A Hora: Quais são as principais alterações da obra na área de Lajeado?
Flávio Hirsch: Teremos quatro viadutos, quatro trevos. Estruturas que ligam a cidade de um lado para o outro, onde tem uma mobilidade muito importante entre os bairros Montanha, Olarias, Conventos. Toda essa região urbanizada de Lajeado vai passar por um processo de remodelagem. A gente vai ter as interseções, com trevos e viadutos, ainda com vias marginais.

• Como estão as tratativas com as comunidades lindeiras?
A CCR trabalha em duas frentes. Temos uma empresa terceirizada chamada Itase. Ela visita as pessoas e identifica a necessidade delas. O segundo ponto é o Centro de Atendimento da Comunidade Lindeira (CALI). Moradores lindeiros, donos de comércio, de posto de combustível, quem for do bairro, e quer saber mais. O centro de apoio está disposto a receber o usuário para tirar dúvidas.

• Como a obra interfere sobre a economia local?
A duplicação é muito relevante. É a maior obra de infraestrutura do RS. São R$ 250 milhões aplicados nesses 20 km de obras que iniciaram. Há também impacto sobre a economia local. No desenvolvimento do comércio, hotelaria, dos serviços aos motoristas e trabalhadores. Vai ter ainda o recolhimento de ISS para Lajeado, Marques de Souza e Forquetinha.

• Qual a estratégia para compensar o atraso de quatro meses?
Neste primeiro momento é avaliar a produtividade do trabalho. Depois, reestruturar o cronograma com o incremento de mais frentes de trabalho para acelerar a obra.

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