Conheça os sintomas e entenda o tratamento do Mieloma Múltiplo

Produzido por Estúdio A

Conheça os sintomas e entenda o tratamento do Mieloma Múltiplo

Avanço da medicina aumenta as chances de remissão do câncer de medula óssea

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Tipo de câncer que afeta as células produzidas pela medula óssea, responsáveis por produzir anticorpos, o Mieloma Múltiplo torna o sistema imunológico mais frágil, aumentando o risco de infecções. A doença não tem uma causa específica e costuma ocorrer devido a alterações genéticas que afetam o funcionamento das células da medula óssea.

Em uma fase inicial, o mieloma múltiplo não causa sintomas, mas ao longo do tempo pode provocar sinais como fraqueza, dor nos ossos, sonolência ou anemia. O diagnóstico inicia quando pacientes com anemia, lesões ósseas suspeitas, alterações nas funções renais, aumento do nível de cálcio ou infecções de repetição são encaminhados para o hematologista – profissional especializado em doenças do sangue.

Doença considerada crônica, o câncer de medula óssea não tem cura, mas o paciente pode alcançar uma remissão. O termo significa que a doença está controlada, sendo necessário o acompanhamento regular. Nos últimos anos, com o advento da imunoterapia e novas drogas imunomoduladoras, a eficiência dos tratamentos evoluiu, alcançando resultados cada vez melhores.

O tratamento inclui quimioterapia, que consiste na união entre diferentes classes de medicamentos e o transplante de medula óssea autólogo, onde o doador é o próprio paciente. A exceção são pessoas com mais de 70 anos ou com múltiplas comorbidades, capazes de prejudicar a recuperação, para as quais o trasplante não é recomendado.

Os resultados se mostram positivos logo após o primeiro tratamento, com o qual o paciente conquista uma melhora parcial ou completa. Após o transplante, é possível alcançar remissões ainda mais profundas e duradouras.

A doença ainda é um desafio e exige alto índice de suspeição, tendo em vista que os estágios avançados estão associados a prognóstico pior. Um encaminhamento rápido para o hematologista permite a instituição do melhor tratamento, podendo evitar quadros graves como diálise e fraturas ósseas.

Sintomas

  • Infecções: a produção desordenada destas células levam a deficiência de anticorpos.
  • Destruição óssea/lesões ósseas/ dores ósseas: o aumento expressivo dos plasmócitos na medula óssea (dentro do tutano dos ossos), libera citocinas que levam a destruição óssea .
  • Anemia: redução da produção dos glóbulos vermelhos saudáveis pela infiltração de plasmócitos na medula óssea.
  • Insuficiência renal/alteração na função dos rins: pelo depósito da proteína anômala produzida por esta célula maligna.

Atendimento humanizado

Diagnosticada com um tumor raro na medula óssea, Graciela Manini iniciou o tratamento em dezembro de 2019 com a Dra. Juliana Kratochvil, no Centro de Oncologia Regional – Cron. Para ela, o atendimento humanizado e a acolhida por parte da hematologista e demais profissionais do Cron foi fundamental na batalha contra a doença.

“Agradeço a Dra. Juliana por ser essa profissional muito atenta e com um olhar sensível para as questões que permeiam o câncer”, destaca. Segundo Graciela, a doença, mesmo física, mexe com o psicológico do paciente e de toda a família.

“Os atendimentos leves e humanizados e fizeram com que a minha família encontrasse conforto e ao mesmo tempo coragem para enfrentar aquele momento difícil”, ressalta. Passado quase dois anos do diagnóstico, Graciela também destaca o atendimento pós-remissão da doença, caracterizado pelo mesmo zelo e atenção dedicadas durante o tratamento.

“No Cron, encontrei pessoas que fazem da sua profissão uma missão de vida, fazendo tudo com muito amor. Toda a equipe, desde o administrativo, enfermagem, farmacêutico, psicólogo, nutricionista e médicos fazem parte desse perfil que tem como missão cuidar dos outros.”

O CRON – Centro de Oncologia há mais de 20 anos atende a comunidade do Vale do Taquari, conta no seu corpo clínico com a Dra Juliana Kratochvil, hematologista (CRM 27768) especialista em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica.