“H1N1 é mais agressiva nas crianças do que a covid-19”

SAÚDE

“H1N1 é mais agressiva nas crianças do que a covid-19”

Pediatra destaca que avanço da imunização do coronavírus deve ocorrer primeiro em adolescentes. Até lá, orientação é manter outras vacinas em dia, principalmente, a da influenza

Por

“H1N1 é mais agressiva nas crianças do que a covid-19”
(Foto: Ana Carolina Becker)
Estado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Com a chegada dos dias mais frios, é comum as doenças de outono e inverno darem as caras. Resfriados, bronquiolite (em bebês), a influenza e o próprio coronavírus se tornam ainda mais comuns neste período. Mesmo que a covid-19 nem seja tão incidente em crianças, a maior contaminação ainda ocorra dentro de casa.

A expectativa é que a imunização contra o coronavírus ocorra primeiro em adolescentes para depois vacinar as crianças. O pediatra João Paulo Weiand orienta que os familiares devem ficar atentas as demais vacinas no público infantil.

Em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, o profissional ressalta que as vacinas feitas na primeira infância contribuem para que esse público seja mais imune a covid. “Eles desenvolvem o imunobiológico, tem menos reação inflamatória. Com isso, a tendência da covid-19 é branda”, pontua.

Weiand lembra que em 2010 se viveu um surto de gripe e Porto Alegre montou um hospital de campanha. “O grande agente foi o H1N1 e atacou a população infantil”, comenta. A vacinação da gripe ocorre para o público específicos.

A preocupação do pediatra é que com o baixo percentual de vacinação na influenza possa se viver um novo surto de gripe.

Ouça a entrevista na íntegra:

Acompanhe
nossas
redes sociais