Escola em Arroio do Meio é referência em educação ambiental

Educação ambiental

Escola em Arroio do Meio é referência em educação ambiental

Entre outras ações, estudantes fazem a coleta de óleo saturado e desenvolveram o Relógio dos Chás

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Escola em Arroio do Meio é referência em educação ambiental
Desde pequenos, alunos são incentivados ao cuidado ambiental na escola (Foto: Divulgação)
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Flor símbolo de Arroio do Meio, uma muda de hibisco foi plantada pelos alunos da Emef Arlindo Back nesta semana. A ação deu início ao Projeto Conexões, proposto pela Secretaria de Educação e Cultura, em parceria com as escolas de Ensino Fundamental do município.

Durante quatro anos, o projeto incentiva as escolas a desenvolverem atividades em quatro áreas: identidades (em 2021), territórios (em 2022), transformações (em 2023) e vínculos (em 2024). Na Arlindo Back, os temas serão focados também na área ambiental, para reforçar a temática trabalhada na escola já há muitos anos.

Os objetivos específicos da atividade ainda serão definidos pelos professores, mas a ação tem a intenção de estimular as descobertas pessoais e estabelecer conexões com o ambiente e com a sociedade.

Além da atividade, o diretor da instituição, Gilsomaro André Steiger, ainda destaca a participação da escola no projeto Verde é Vida, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). As ações são voltadas à educação ambiental em uma série de metas ligadas à sustentabilidade, preservação do meio ambiente e educação socioambiental.

“Uma delas é a pesquisa científica com alunos e professores sobre o tema, com foco na comunidade local. Depois de selecionados, os trabalhos serão apresentados na Mostra Científica Regional”, diz a vice-diretora Sandra Cristina Kraemer Schneider.

Óleo saturado, banha e sebo são recolhidos para destinação correta (Foto: Divulgação)

Coleta de óleo saturado

Para a preservação do meio ambiente, a escola também desenvolve a campanha de coleta de óleo saturado, banha e sebo, com o objetivo de alertar e sensibilizar as pessoas sobre os prejuízos do descarte incorreto dos resíduos no meio ambiente.

Os materiais são entregues na escola, filtrados e armazenados em garrafas pet ou galões resistentes de plástico. Em contrapartida, a instituição recebe um bônus por litro coletado, cujo valor, ao fim de cada ano, pode ser trocado por mercadorias nas lojas da Afubra.

Preservação e cuidado

Steiger ainda destaca a criação do Grupo Ambiental (GA), que está com atividades suspensas durante a pandemia. “Era uma atividade muito legal onde os alunos desenvolviam ações na escola e na comunidade como a pintura de alguns espaços, o plantio de mudas e limpeza do ambiente”, ressalta o diretor.

Com a orientação de professores e funcionários, os alunos do grupo também mantém um Relógio dos Chás nos canteiros da escola. Cada um dos 12 tipos de chás plantados indicam a hora e o momento propício para o consumo das plantas. O relógio também faz parte do roteiro dos Caminhos da Forqueta.

Relógio dos Chás marca o momento em que cada planta deve ser consumida (Foto: Divulgação)

Este ano as atividades foram adaptadas, mas com aulas presenciais desde o final de abril, a escola busca continuar incentivando a educação ambiental dentro e fora da sala de aula.

“Com essas ações, queremos formar cidadãos conscientes e críticos, comprometidos com o meio ambiente, que contribuem para a diminuição da degradação ambiental, e para uma relação mais harmoniosa com o planeta”, destaca o diretor.

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