Nunca tive o sonho de ser mãe. Mas independente disso, tenho a certeza de que, caso venha a ser, tenho o maior exemplo para seguir.
Já acho difícil ser mãe de um, que dirá de três. Pois a dona Jaqueline, minha mãe, consegue muito bem superar esse desafio diário. Somos três filhos, todos com temperamentos e características bem diferentes, apesar de fisicamente parecidos. Cada um tem suas manias, desejos, sonhos… e ela está lá para apoiar a todos.
Admiro minha mãe. Ela nunca trabalhou fora de casa, mas sempre fez muito para cuidar de nós. Abdicou de sonhos e desejos para que pudéssemos realizar os nossos, encarou de frente seus medos e superou barreiras. Às vezes ela não se dá conta, mas é como uma leoa.
Em casa nunca fomos muito de dar abraços (apesar de ela amar abraçar), mas a sua demonstração de amor e carinho sempre esteve presente nos pequenos gestos, no preparo da comida, nas brincadeiras e até mesmo nos puxões de orelha.
Minha mãe é do tipo parceira, sabe? 70% dos shows que fui, ela estava comigo. Os primeiros pontos do tricô aprendi com ela, as melhores receitas vieram do seu caderninho… e não posso esquecer dos truques para o dia a dia, afinal a mãe é tipo “Pereirão”, dá jeito para tudo.
Eu poderia ficar páginas escrevendo sobre ela. Só que a coluna não tem espaço para tanto e não há palavras suficientes para descrever os sentimentos. Sim, as lágrimas já estão nos olhos desde a primeira linha que escrevi e acho que o lado chorona também herdei dela, assim como o vício por novelas e Netflix.
Hoje vejo que somos muito parecidas. E me orgulho imensamente em dizer isso. Que bom ter uma mulher tão forte e companheira como inspiração.
Mãe, já que este final de semana é o teu dia, quero aproveitar o espaço para dizer, em nome dos meus irmãos e do pai também, que te amamos muito. Obrigada por tudo. Lembra que estaremos sempre contigo.
Para as mães de todos os leitores, amigos e colegas, deixo os parabéns pelo dia. Todas são, sem dúvidas, incríveis e importantes para seus filhos.
