“Se não for feito nada a curto e médio prazo, pescadores terão prejuízos”

ENTRE ASPAS

“Se não for feito nada a curto e médio prazo, pescadores terão prejuízos”

O médico Hugo Schünemann repercutiu o aparecimento de piranhas no Vale do Taquari na programação da Rádio A Hora 102.9

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“Se não for feito nada a curto e médio prazo, pescadores terão prejuízos”
(Foto: Divulgação)
Vale do Taquari

A aparição inesperada de peixes carnívoros no Rio Taquari, em Bom Retiro do Sul e Triunfo, foi assunto do comentário do médico Hugo Schünemann no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta sexta-feira, 7.

Conforme o médico, o fenômeno vem acontecendo em vários lugares do mundo. No Taquari, acredita-se que a piranha, com origem na bacia do Rio Uruguai, teria chegada por uma vala de irrigação.

“Animais que não existiam começam a aparecer em determinada região porque escaparam, ou alguém liberou por querer ou sem se dar conta”, afirma.

Segundo Schünemann, a espécie se multiplica, o que pode se tornar um problema. “Se não for feito nada a curto e médio prazo, pescadores terão prejuízos”, salienta.

O comentarista relembra que, durante a obra do Rio São Francisco – curso de água que percorre vários estados do Brasil, transportaram peixes sem intenção para o delta do Rio Paraíba. “Hoje não se sabe qual o risco que isso traz a médio e longo prazo”, aponta.

Outro fato lembrado pelo médico foi a liberação de um mexilhão dourado no estado. Fato ocorreu na década de 80 por um navio asiático que estava em Porto Alegre. “Esse molusco se proliferou e, por gostar de água doce e limpa, entrou na tubulação do Departamento Municipal de Água e Esgotos. Isso destrói a fauna local”, explica.

Schünemann observa que o Rio Taquari pode perder potencial turístico por conta de algo que alguém fez de forma involuntária, sem pensar.

Ouça o comentário na íntegra:

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