Foca, prioriza o Brasil!

Opinião

Ardêmio Heineck

Ardêmio Heineck

Empresário e consultor

Assuntos e temas do cotidiano

Foca, prioriza o Brasil!

Por

Vale do Taquari

Se fosse depressivo, nesta semana teria ido ao fundo do poço. Não pelos amigos, pela empresa ou a família, que são maravilhosos. Meu abatimento veio de um contrassenso brutal: vivemos num país com predicados impares, mas que grupelhos, por interesses próprios, tentam desmoralizar, desmontar, entregar a estrangeiros.

O mundo se movimenta para um novo reagrupamento de forças. O novo desenho se dará com poucos grupos dominantes: política, econômica, financeira e ideologicamente. E a manutenção deste status, por estes poucos poderosos, será cada vez mais por atitudes de dominação, valendo-se de todos os meios. Seu princípio político sobrepõe-se a capitalismo e comunismo na formação de parcerias estratégicas para melhorarem mais e mais suas posições.

E nós, donos de um país com todos os dotes (clima, solo, tamanho, povo e alimentos) para tornar-se a terceira via neste reagrupamento, maravilhosa, com regime político próprio e autônomo que mescle os predicados do capitalismo da direita e da visão de inclusão social da esquerda. Não de um capitalismo voraz, e sim, como mecanismo gerador de distribuição de renda e bem-estar à larga base da população. E de uma esquerda moderna, nacionalista que entenda o tamanho do Estado mínimo como redutor da despesa pública, para superávits que permitam o investimento público em benefício da população.

Mas, ao invés de um somatório de forças para nos colocarmos bem nesta nova reacomodação de forças, aqueles grupelhos dilaceram a nação, visando unicamente seus bolsos e interesses pessoais (raramente por ideologia). De um lado o Judiciário, lento, desestruturado. Capitaneado por um STF desgastado com decisões absurdas, ideológicas e de contraposição sistemática ao Executivo – democraticamente constituído – buscando desestabilizá-lo.

Do outro, o Legislativo, fragilizado por correntes internas pautadas por interesses próprios, com deputados e senadores bem-intencionados em minoria. Querem exemplo pior do que esta CPI da Pandemia? Anômala por ser ordenada por Ministro do STF, em intromissão perigosa em outro Poder da República. E, na sua composição, quadrilheiros com dezenas de processos pesando contra si, desnudando ser ela mais um mecanismo de fragilização do Executivo. Isto, num momento em que urge juntar esforços no combate à covid.

Junte-se, neste angu, correntes da imprensa que não tem país, partido ou ideologia. Tão somente fome voraz por recursos públicos, pautando por aí seus noticiários ao invés de uma informação fidedigna.

Daí a desesperança gradativa tomando conta do mim por estes dias. Até olhar, nesta quarta, a live do economista chefe do Sicredi que acessei graças a gentil convite do Fábio, gerente da agência da nossa empresa. Soube ali que dificilmente virá nova onda de covid (graças à vacinação que avança), do aumento da confiança dos empreendedores, de um crescimento entre 4 a 4,5% do PIB neste ano. Das boas condições de concorrência dos nossos produtos no mercado internacional, do domínio do repique da inflação e do dólar em patamares bons para todos. Por consequência, queda significativa no desemprego para que mais e mais trabalhadores possam festejar dignamente o Dia do Trabalho que hoje comemoramos.

Há outro Brasil, de um futuro promissor, logo ali uma das três forças mundiais. E não aquele que grupelhos nefastos tentam nos impingir. Devemos exorcizá-los.

Não é questão de ser Lulista ou Bolsonarista. Estes, passarão. Assim como outros passaram. Mas, restará para a população e seus sucessores o Brasil que nós construirmos. Por isto, foca, prioriza, ama e consolida o Brasil. Para a grande massa de brasileiros. Não para grupelhos interesseiros, maus brasileiros.

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