Tu planejas vencer em 2021?

Opinião

Albano Mayer

Albano Mayer

Administrador de Empresas, Empresário, Consultor e Assessor de Gestão

Entusiasta do tema liderança

Tu planejas vencer em 2021?

Por

Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Quando iniciei minhas atividades na gestão, por volta dos anos 90, uma das minhas primeiras demandas foi uma consultoria em Planejamento Estratégico, assunto que ainda leva muitas organizações a contratar consultorias que, por meio de metodologias, ajudam a definir filosofias e propósito, mapear ações, antecipar algumas demandas futuras e com isso definir planos e indicadores.

Lembro de uma das minhas primeiras discussões, em uma consultoria, com um grande empresário do ramo calçadista, que me explicava: “Na minha empresa não adianta fazermos planejamento estratégico, nosso mercado muda muito rápido”. A minha resposta no mesmo momento: “Em empresas onde o mercado muda rápido precisamos ter sempre planos alternativos, se faz necessário um ótimo planejamento estratégico”.

O ano de 2020 colocou em teste a nossa capacidade de resiliência, essa habilidade de nos reerguermos frente aos problemas que podem aparecer, testou nossos planos alternativos e nossa adaptação. Nos deixou um grande aprendizado sobre as reflexões que devemos ter frente às nossas convicções, desta forma também nos fez repensar o que deve ser planejado, quais são as ações prioritárias, quais os projetos mais efetivos e o que realmente podemos controlar.

Ao entrarmos no mercado de trabalho, na posição de empreendedores ou funcionários, iniciamos uma grande competição, competimos por nossas carreiras e nossos objetivos, os resultados afetam diretamente as nossas vidas. O interessante é que por diversas vezes vemos competições sendo vencidas por excelentes planejadores e estrategistas, mas raramente paramos para pensar no nosso plano pessoal e nosso legado.

Além de sensibilizar, preciso dar algumas dicas nesse artigo. Ao planejarmos, devemos descrever os planos ou as ações que estamos pensando em desenvolver, é necessário deixar isso registrado para que possamos avaliar e aprender no futuro. Devemos estudar cenários e futurologia, analisar as coisas que podem dar certo ou errado nas nossas estratégias ou no mercado que estamos atuando e, por final, sempre devemos ter um plano alternativo – o tão falado plano “B”.

No nosso planejamento precisamos estabelecer pontos de controle. Para cada ação pensada precisamos definir indicadores, metas e as “linhas de chegada”. Se vamos estudar um idioma, temos que definir qual, em que prazo, qual a minha meta de aprendizado e qual o investimento necessário. Cabe ressaltar que estes pontos devem ser conferidos e acompanhados no mínimo mensalmente, sugiro colocar isso na sua agenda e executar essa atividade na data definida.

Além dos itens acima, todo planejamento requer recursos. Isso quer dizer que um bom estrategista sabe controlar e combinar os seus recursos, sejam eles humanos ou financeiros. Este processo começa com um bom mapeamento da minha capacidade de investir e agir, isso será um ponto impulsionador ou limitante de toda a minha estratégia.

Para Michael Porter, “estratégia é fazer escolhas, sendo que a essência é escolher o que não fazer.” Lembre-se as ações e estratégias devem sempre estar ligadas ao seu propósito e legado.

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