“Os avanços dão sentido a tudo que foi buscado e lutado”

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“Os avanços dão sentido a tudo que foi buscado e lutado”

Lívia foi diagnosticada com AME tipo 1 em fevereiro de 2019. No ano passado, recebeu a aplicação do Zolgensma

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“Os avanços dão sentido a tudo que foi buscado e lutado”
Lívia com os pais Anderson e Luana Foto: Divulgação
Teutônia

Depois de cinco meses da aplicação do medicamento Zolgensma, a teutoniense Lívia Teles, 2 anos e três meses, apresenta evoluções que orgulham os pais Luana e Anderson. A menina foi diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1 em fevereiro de 2019.

Dois anos após o começo da luta, a menina de Teutônia reage bem ao tratamento. Segundo a mãe, as maiores mudanças imediatas envolveram a ausência de secreção e maior capacidade respiratória.

Na parte muscular e motora os avanços também são significativos, mas ocorrem de forma mais lenta. “Não se sabe até que ponto ela pode recuperar questões que perdeu e como ela ainda é uma bebê o desenvolvimento é gradual a partir de estímulos e da própria capacidade dela. A questão fundamental é que com o medicamento ela não perde mais neurônios motores e pode desenvolver as áreas que não foram afetadas antes de aparecerem os sintomas”, explica Luana.

Agora, que não toma mais corticoides (imunossupressores), Lívia passa por uma nova fase envolvendo o sistema imunológico. “Esse é um passo importante na recuperação, pois ela pode desenvolver todo o seu potencial que era inibido por esses medicamentos e suas consequências no organismo dela”, conta Luana.

Passado alguns meses da aplicação do medicamento, se movimenta e adquiriu mais habilidade motora, conseguindo rolar se movimentar sozinha. “Ela faz várias atividades com auxílio de alguns equipamentos e terapias, como ficar sentada e em pé para brincar e aprender as coisas, nadar na hidroterapia e ir descobrindo o mundo ao redor dela de um jeito que ela não podia antes.”

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