Caumo, o Partido Novo e a Educação

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

Caumo, o Partido Novo e a Educação

Por

Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Na quarta-feira, o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo (PP), participou de uma live no Instagram com a vereadora Mariana Pimentel (Novo), eleita em Porto Alegre para o seu primeiro mandato na política. Em debate, a educação. E entre as possíveis novidades, o gestor lajeadense anunciou a intenção de implantar um “Ideb” municipal, anual ou até mesmo semestral. O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) original é um indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas, e as notas são calculadas a cada dois anos.
Esse período de dois anos é criticado por alguns gestores. Para muitos, a defasagem impossibilita a correção imediata ou mais ágil de determinados problemas. Em Porto Alegre, por exemplo, a Câmara de Vereadores aprovou, em dezembro de 2020, a proposta do Executivo para o novo Sistema de Avaliação Municipal da Educação Básica (Sameb-POA), composto pela Avaliação da Educação Infantil, a Prova Porto Alegre (voltada para o Ensino Fundamental), a Avaliação Municipal de Educação Básica e pelas demais avaliações oficiais instituídas pelo Ministério da Educação (MEC).
No plenário, o placar foi de 19 votos a favor e 13 contra. De acordo com a prefeitura, a iniciativa tem como objetivo tornar o monitoramento e a avaliação da educação sistemáticos e orientados por processos científicos. A Secretaria Municipal de Educação (Smed) será responsável pela coordenação e execução do projeto, e as avaliações serão anuais e obrigatórias apenas para a rede municipal. Durante a live, Caumo garantiu que o governo lajeadense vai buscar um modelo semelhante para aplicar na rede própria de ensino. Vamos aguardar!


Greicy volta às salas de aula

Ex-Coordenadora Regional de Educação (CRE), e ex-Secretária Municipal de Educação em Encantado, a professora Greicy Weschenfelder vai retornar às salas de aula em 2021. Em âmbito estadual, ela volta a lecionar na EEEM Guararapes, em Arroio do Meio. Greicy também deve atuar como educadora na rede municipal de ensino do município.


Renovação no MDB

Em Lajeado, a delegada aposentada Márcia Scherer não deverá ser a candidata do MDB em uma eventual disputa pela prefeitura em 2024. Derrotada em 2016 e 2020 pelo atual prefeito Marcelo Caumo (PP), ela registrou queda no número de eleitores neste segundo pleito. E o nome dela, que nunca foi unanimidade entre os caciques emedebistas da cidade e da região, perdeu muita força após a acachapante derrota em novembro passado. Com isso, as portas estão definitivamente abertas para o vereador Carlos Ranzi (MDB).


Renovação no MDB II

Ranzi tem participação efetiva na renovação do MDB. As eleições de Ana da Apama (MDB) e Vavá (MDB) para o plenário da Câmara passou diretamente pelo gabinete dele. Aliás, os três devem atuar de forma bastante alinhada durante os próximos quatro anos, o que deve gerar ainda mais força para uma eventual candidatura de Ranzi a prefeito, em 2024. Aliás, não se surpreendam com uma eventual candidatura de Ranzi a Deputado Estadual, em 2022, como uma forma de teste para o pleito municipal. Ah, e resta saber se o futuro adversário Progressista


Consisa ameaçado!

A informação chegou até a coluna. A fonte é boa. Segue na íntegra. “As críticas à gestão e entrega do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Taquari (Consisa VRT) estão aumentando e alguns municípios cogitam deixar o consórcio em 2021. Os motivos são a politização da entidade e a pouca entrega na área da saúde, onde o principal hospital da região não mantém convênio. A demanda de alguns municípios, entre eles Lajeado, é que o consórcio deveria priorizar nomeações técnicas e não políticas.” A insatisfação também pode estar mais latente em Estrela e Colinas.


Brönstrup em férias!

O ex-prefeito de Teutônia, Jonatan Brönstrup (PSDB), ainda não decidiu o seu futuro. Ele está de férias até o dia 20 de janeiro, na companhia de familiares. Entre as oportunidades, uma vaga no Governo do Estado, comandado pelo governador tucano, Eduardo Leite. “Vou realizar algumas conversas com líderes do partido estadual na próxima semana. Vamos verificar uma área onde possamos auxiliar nas demandas do Vale do Taquari junto ao Estado”, resume.


O novo Codevat

Advogado, suinocultor, ex-vereador e ex-secretário municipal, o novo presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Luciano Moresco, teve agenda cheia nessa quinta-feira. Em reunião com representantes do Gabinete do Deputado Edson Brum (MDB), da Fetag, STR de Encantado e Anta Gorda, e Emater de Nova Bréscia, tratou sobre ações para enfrentamento dos problemas decorrentes da estiagem, das falhas no fornecimento de energia, internet e sinal de telefonia no interior, dentre outros. Ele também participou de reunião com demais presidentes de Coredes do RS. No encontro virtual, representantes do Estado apresentaram um plano de desestatização de autarquias, rodovias e parques naturais.


Tratamento precoce

Entre os dias 15 e 16 de dezembro, o Governo de Lajeado finalizou o processo de compra de produtos para o chamado “Kit-Covid”, composto por uma série de medicamentos indicados por médicos da região para o tratamento precoce do novo coronavírus. A compra totalizou R$ 33,5 mil. Foram adquiridas 19,5 mil cápsulas de Sulfato de Zinco (R$ 16,3 mil); outras 6,1 mil cápsulas de Hidroxicloroquina 400mg (R$ 14,6 mil); mais 4,5 mil cápsulas de Ivermectina (R$ 2,6 mil).


R$ 1,00 x R$ 51,56

O prefeito de Encantado, Adroaldo Conzatti (PSDB), titubeou. Inicialmente, encaminhou ofício ao presidente da Emater/RS para encerrar o compromisso firmado com a prefeitura municipal. Logo após, porém, chamou os responsáveis para uma reunião e concedeu prazo para novas soluções ao município. O gestor acerta ao voltar atrás. Conforme dados apresentados pela Emater/RS, o custo benefício do acordo parece-me bastante salutar. Entre 2017 e 2020, por exemplo, a entidade recebeu cerca de R$ 320 mil em cotas. No mesmo período, auxiliou na aquisição de R$ 16,5 milhões em novos créditos rurais. Ou seja, cada R$ 1 investido resultou em R$ 51,56 angariados.

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