O menino da Chape

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O menino da Chape

Uma das equipes mais queridas do Brasil, a Chapecoense lidera a Série B do Campeonato Brasileiro e está muito próxima de voltar à Série A. Formado no Vale do Taquari, Ronei Gebing fala sobre os segredos do clube

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O menino da Chape
Volante é avaliado em 50 mil euros. Créditos: Divulgação
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Jogar a Série A do Campeonato Brasileiro e enfrentar os melhores atletas do Brasil é o sonho de toda criança quando ingressa nas escolinhas de futebol. No entanto, graças a alta concorrência poucos conseguem realizar. Formado no Vale do Taquari, Ronei Gebing atua na Chapecoense e alcançou o objetivo em 2019.

Natural de Três Passos, fez toda a formação em Encantado. O ingresso na Escolinha CFM foi através de indicação de um amigo. No clube permaneceu até os 15 anos quando passou a integrar o elenco do EC Encantado. “Tive acompanhamento de excelentes profissionais, que conduzem grandes trabalhos ajudando as crianças.”

Durante o período que atuou no CFM e no EC Encantado, o volante também teve passagem pelo Juventude, de Caxias do Sul. “Sou muito grato ao CFM e ao Encantado por todos os momentos que passei lá.”

Chegada na Chapecoense

Em 2014, o EC Encantado encantou o Rio Grande do Sul ao chegar entre os melhores no Estadual Juvenil B. As boas atuações chamaram a atenção da Chapecoense que o convidou para fazer um teste para ingressar nas categorias de base. Aprovado, logo entrou no time e não saiu mais. “Tive uma adaptação rápida, pois conhecia alguns atletas da época em que joguei no Juventude. Então foi bem tranquilo e hoje faz quase seis anos que estou no clube.”

Estreia no profissional

A estreia pelo profissional foi no dia 4 de dezembro de 2019, na penúltima rodada do Brasileirão. Aos 29 minutos do segundo tempo entrou no lugar de Vini Locatelli. “É uma sensação muito boa, um momento de que toda luta e esforço que tive durante todos esses anos valeu a pena.”

Neste ano, começou a ganhar mais oportunidades após a chegada do técnico Umberto Louzer, principalmente após a final do Campeonato Catarinense, onde entrou no decorrer do segundo tempo em ambos os jogos contra o Brusque e foi muito bem, ajudando o time a se tornar campeão Catarinense.

Busca pela Séria A

Líder da Série B com 50 pontos, a Chapecoense caminha a passos largos para retornar à Série A do Brasileirão. Em 25 partidas, venceu 14, empatou 8 e perdeu apenas três. Marcou 26 gols e sofreu nove. Neste sábado enfrenta o Juventude, em Caxias do Sul, às 16h.

Das 25 partidas, Gebing foi relacionado para 18. Sendo titular em 12. Em três entrou no decorrer do jogo. Levou três amarelos, não marcou gols e não deu assistência.

O jogador comenta que o segredo da excelente campanha da Chapecoense é o entrosamento da equipe. “Estamos fechados com o objetivo de subir. Somos unidos e estamos sempre ajudando uns aos outros.”
Cita a importância dos jogadores de meio-campo no desenvolvimento do jogo do técnico Umberto Lozer. “Temos que proteger o sistema defensivo para que a bola chegue o mínimo possível ao nosso gol e também organizar o sistema ofensivo para a bola chegar com qualidade no ataque. O meio campo em uma equipe é o ponto de equilíbrio.”

Expectativa para o restante da temporada

Gebing relata que a expectativa para o restante do segundo turno é muito boa, e que a equipe vai seguir trabalhando para conseguir o acesso e depois conquistar o título. “Espero poder continuar contribuindo dando meu melhor para que no final da competição, tanto o clube, como nós jogadores, possamos olhar pra trás e ver que todo sacrifício do ano valeu a pena.”

Sobre o futuro, comenta ainda que não recebeu propostas de outras equipes e que pretende seguir dando o melhor na Chapecoense. “As coisas acontecem naturalmente, estou tranquilo e feliz no clube. Estou trabalhando muito para colocar o time de volta à Série A.”

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