“A gente vê a casa pegar fogo, quer apagar e não pode fazer nada”

Perda total

“A gente vê a casa pegar fogo, quer apagar e não pode fazer nada”

Família do bairro Universitário teve residência e veículos destruídos em incêndio na madrugada desta sexta-feira

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Atualizado sexta-feira,
04 de Dezembro de 2020 às 11:08

“A gente vê a casa pegar fogo, quer apagar e não pode fazer nada”
(Foto: Rodolfo Becker)
Lajeado

Um incêndio destruiu a residência de Roque e Juliana Musa, no bairro Universitário, em Lajeado. As causas ainda são desconhecidas, mas a família suspeita de que tenha sido um curto circuito.

Tudo começou próximo das 4h quando Roque acordou e ouviu estalos dentro da casa. Ao ir até a garagem da residência, onde estava um veículo Peugout e duas motocicletas, ele visualizou o fogo no teto. As chamas se alastraram rapidamente e consumiram toda a estrutura da residência de alvenaria de 150 metros quadrados e os veículos. Apenas a sala da casa não foi atingida pelas chamas, restando dois sofás e uma televisão.

O filho do casal, Fábio Musa, conversou com a reportagem na manhã desta sexta-feira, 4. Ele mora cerca de 20 metros da residência dois pais e ouviu os gritos na madrugada. “Graças a Deus que o pai e a mãe conseguiram sair com vida e sem ferimentos.”

(Foto: Rodolfo Becker)

O Corpo de Bombeiros de Lajeado foi acionado para combater as chamas e levou cerca de oito minutos para chegar até a casa, na rua Pedro Petry, às margens da ERS-130, próximo a ponte do Rio Forqueta, na divisa de Arroio do Meio e Lajeado. “A gente vê a casa pegar fogo, quer apagar e não pode fazer nada”, lamenta o filho.

Foram necessários cerca de 12 mil litros de água para apagar as chamas que ainda eram visualizadas na manhã desta sexta-feira quando a reportagem esteve no local. Conforme Musa, os pais estão abalados, mas buscam recomeçar. “Eu lembro que tinha cinco anos e ajudei a colocar os tijolos nessa casa”, recorda.

O carro havia sido comprado recentemente e tinha apenas duas parcelas quitadas. Nem casa e os veículos tinham seguro.

Como ajudar?

Os interessados em ajudar com qualquer tipo de doação podem entrar em contato com Fábio pelo telefone (51) 9 8216-5922 ou WhatsApp no mesmo número.

(Foto: Rodolfo Becker)

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