“Muito tenso. Eu e a minha mulher, ela está grávida, ficamos muito assustados, porque a gente não tá acostumado com situações como essa”. Nem a família Gianezini, nem os cerca de 130 mil habitantes de Criciúma costumam presenciar cenas como as ocorridas na madrugada de segunda para terça-feira, dia 1º de dezembro.
Cerca de 30 ladrões, em 10 carros de luxo, renderam moradores, fecharam ruas, criaram barricadas e roubaram milhões de reais de uma agência do Banco do Brasil no centro de Criciúma.
O saque os ataques à polícia duraram quase duas horas. O soldado Jeferson Esmeralfino, de 32 anos, foi a única pessoa gravemente ferida. A página da Assembleia Legislativa de Santa Catarina chegou a informar a morte do policial, mas voltou atrás e corrigiu o equívoco minutos depois.
Os carros foram encontrados em um milharal na manhã desta terça-feira a 18 quilômetros do local do assalto. Nenhum dos assaltantes foi encontrado. Apenas quatro pessoas foram detidas, moradores que pegaram parte do dinheiro roubado que foi deixado na rua pela quadrilha. As quatro pessoas possuíam cerca de R$ 800 mil recolhidos da via.
Investigações apontam a Serra Gaúcha como uma possível rota de fuga. Por isso, a Brigada Militar foi acionada e ajuda a polícia catarinense na procura dos suspeitos.