“Ser soberana é uma tarefa árdua, mas compensadora”

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“Ser soberana é uma tarefa árdua, mas compensadora”

Pouco familiarizada com o mundo dos concursos de beleza, Daniela Allgayer Rodrigues, 40, decidiu participar da escolha das soberanas da 12ª Expovale, em 2000. Aos 20 anos, tornou-se rainha e, juntamente com as demais integrantes da corte, fez um intenso trabalho de divulgação da feira. A experiência marcou a vida dela, que hoje atua como fotógrafa

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“Ser soberana é uma tarefa árdua, mas compensadora”
Vale do Taquari
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• De onde surgiu o interesse em ser soberana da Expovale?

Aquela edição era apenas com candidatas de Lajeado. E foi também o primeiro ano onde as meninas deveriam representar uma entidade. Eu representei o Banrisul, pois meu pai trabalhava lá. Fui convidada pelo pessoal do banco. Foi meio inesperado, pois nunca tinha participado de concursos de beleza. Não era minha aspiração. Era algo diferente, que nunca tinha feito.

• Como foram os preparativos para o concurso?

Tivemos encontros com todas as meninas, e se criou um vínculo muito bacana entre nós. Aprendíamos sobre o Vale, Lajeado, as empresas, o comércio, as indústrias. Tivemos o teste cultural, com peso bastante grande. E também a parte do vídeo. No dia do concurso, que foi num domingo à tarde, teve o desfile na passarela, que foi montada na frente da Casa da Cultura. Nunca tinha desfilado assim, para tanta gente. Quando pequena, fazia teatro e outras atividades para perder a timidez.

• Esperava entrar na corte de soberanas?

Tinha um pouco de receio do teste cultural, pois achava a parte mais importante. Quando recebi a resposta da minha nota, pensei que teria chances. No momento do anúncio, citaram primeiro as princesas. Depois seria a rainha. A pessoa que estava do meu lado disse “a número oito”. Olhei e vi que era meu número. Quando chamaram, não me dei conta, porque não falaram o nome primeiro, só o número. Aí teve aquele intervalo de dois segundos e citaram meu nome. Foi bem emocionante.

• E o trabalho como soberana, como foi?

Foi um trabalho bastante longo. Fomos a Porto Alegre três vezes, visitamos o governador, também fomos a outras feitas. Bem cansativo, mas muito gratificante. Afinal, a Expovale dá um retorno muito grande para região. Durante a feira, também foi intenso. Íamos a todos os estandes, todos os dias, falávamos com as pessoas, recebíamos autoridades, comitivas de outras cidades. Nossa responsabilidade também era grande.

• O que a experiência na Expovale te agregou?

Ser soberana de uma feira é uma tarefa árdua, mas compensadora. Conheci muitas pessoas, fiz muitos contatos. Na época, ainda atuava na área de RH, e aquilo tinha tudo a ver com o curso que fazia, questão das relações humanas, de conversar com outras pessoas. E, claro, fica também todo o ensinamento cultural, o desenvolvimento como pessoa.

• Que dica você dá para as candidatas a soberanas da Expovale?

A menina deve ter simpatia, paciência e um carinho pela região, pelas cidades. É importante saber a respeito da Expovale, das coisas que acontecem na região, é preciso ter muito conhecimento disso. E, claro, a certeza de que é algo que valerá a pena. Acredito que elas vão curtir bastante e não esquecerão nunca deste momento.

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