Sensibilidade para criar ambientes humanizados

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Sensibilidade para criar ambientes humanizados

Projeto aposta na combinação de afeto e funcionalidade para promover boas experiências e atender as demandas dos usuários

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Sensibilidade para criar ambientes humanizados
Vale do Taquari

O ambiente tem grande impacto no bem-estar de quem o habita e, quando projetado a partir de um olhar sensível e humanizado, pode ajudar a transmitir sensações como aconchego e segurança. O arquiteto é o responsável por compreender esta dinâmica e propor espaços que garantam uma experiência assertiva.

Desta forma, o projeto da arquiteta recém-formada pela Univates, Tainara Kaufmann, tem como proposta pensar uma nova sede para o CAPS Infanto Juvenil Crescer, de Lajeado.

Conforme Tainara, o intuito é auxiliar na promoção da saúde e da inclusão por meio da arquitetura, além de apresentar soluções viáveis e compatíveis para os trabalhos realizados na instituição e contribuir para o desenvolvimento e ampliação dos atendimentos.

O CAPSi Lajeado presta serviço especializado no atendimento de crianças e adolescentes com transtornos mentais severos e persistentes, bem como usuários de álcool e outras drogas, explica.

“Com um olhar sensível sobre o tema, podemos transferir o melhor de nós mesmos para os pequenos detalhes e propiciar ambientes acolhedores, auxiliando na qualidade de vida”.

A arquitetura do projeto é composta por materiais e formas atemporais, de fácil manutenção, destaca a arquiteta.

Para o pavimento de acesso, a escolha foi o concreto aparente. As demais paredes foram revestidas com tijolinhos de cerâmica ou reboco pintado.

Nos ambientes foram utilizados materiais que pudessem transmitir conforto e bem-estar por meio das cores e texturas.

“O amadeirado no piso vinílico e os tons pastéis foram introduzidos nos espaços para acrescentar estas características”.

As salas possuem layout flexível para promover a integração e o convívio entre os usuários nas diversas atividades desenvolvidas, sempre com propostas de mobiliário interativo aliados ao conforto mútuo. O pátio central ganhou espaços de convivência e playground.

Conforme Tainara, o projeto considera o recurso terapêutico da Ambientoterapia como forma de ampliação do cuidado humanizado desenvolvido pela instituição.

“Um ambiente seguro, que suportará todos os anseios e dificuldades do paciente, acompanhantes e profissionais, de forma afetiva, organizada e terapêutica”.

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