O que esperar da nova BR

Editorial

O que esperar da nova BR

A reformulação dos acessos aos bairros pela BR-386 traz um alento de organização a um trecho constituído por diversas entradas e saídas

O que esperar da nova BR
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A reformulação dos acessos aos bairros pela BR-386 traz um alento de organização a um trecho constituído por diversas entradas e saídas. A mistura entre o fluxo interno, daqueles que transitam em pequenos percursos, com veículos em velocidade maior, no deslocamento intermunicipal, exige atenção redobrada dos motoristas e riscos de colisões.

Com a concessão da rodovia, a concessionária responsável traça o plano para corrigir essa distorção histórica, fruto do crescimento da cidade. Um avanço que por muito tempo foi desordenado. A própria CCR Viasul sabe da complexidade dessas melhorias. Pelo organograma da empresa, primeiro é preciso pavimentar as vias secundárias para depois fazer as intersecções, por meio de passagens inferiores ou superiores, ao longo do trecho urbano de Lajeado da BR-386.

Reportagem na edição de hoje detalha os locais onde ocorrerão essas melhorias. A concessionária aponta que tais obras serão feitas após o início da duplicação entre Marques de Souza e Forquetinha.

É esse o percurso mais difícil na primeira etapa da ampliação das pistas. Conforme o setor de engenharia da empresa, frente a necessidade de aterros, de terraplanagens, detonações de rochas e construções de seis pontes, há muitas variantes que fazem esses trabalhos complexos. Passa, inclusive pelas condições do tempo. Pelo contrato, essas obras devem começar em fevereiro de 2021.

Bandeira histórica do Vale do Taquari, a duplicação de uma das principais rodovias do estado representa um investimento logístico expressivo para a economia gaúcha. Na ponta do mapa do território brasileiro, a distância entre o RS e o centro do país é um dos fatores que fazem o estado perder competitividade em relação a outras unidades da federação.

Além da relevância econômica, a duplicação também é fundamental para a preservação da vida. Intitulada “Estrada da Produção”, a BR também é conhecida popularmente como Estrada da Morte, pelo seu alto nível de acidentabilidade. Somente no ano passado, foram cerca de 60 mortes.

A duplicação, portanto, numa perspectiva de médio e longo prazo, resultará não apenas na redução dos custos logísticos, bem como na redução das fatalidades, visto que a maioria dos acidentes acontece nos trechos não duplicados.


Erramos

Diferentemente do publicado na matéria de ontem, com o título: “Das seis maiores cidades, quatro recomeçam aulas hoje”, o correto sobre Taquari é que o município mantém as escolas com atividades presenciais suspensas por prazo indefinido.

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