“Sempre tive admiração pelas carreiras militares”

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“Sempre tive admiração pelas carreiras militares”

Carmine Brescovit, 37 anos, é capitã da Brigada Militar de Teutônia e coordenadora regional dos projetos sociais no Vale do Taquari.

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Atualizado terça-feira,
27 de Outubro de 2020 às 13:30

“Sempre tive admiração pelas carreiras militares”
Vale do Taquari
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Carmine Brescovit, 37 anos, é capitã da Brigada Militar de Teutônia e coordenadora regional dos projetos sociais no Vale do Taquari. Natural de Lajeado, está na BM desde novembro de 2012 e, desde 2014, ocupa o posto de capitã. Graduada em Direito, já atuou no setor de Recursos Humanos da Universidade do Vale do Taquari (Univates) e no CVSM Advogados. Além da admiração pela profissão, Carmine teve familiares que seguiram na carreira militar.

• Por que você decidiu seguir na carreira militar?

Sempre tive admiração pelas carreiras militares e, além disso, tinha parentes que atuam/atuavam na corporação. Na adolescência fiz concurso público para a Força Aérea, mas não consegui aprovação. Então, depois que conclui o curso de Bacharel em Direito resolvi fazer o concurso público para Capitão da BM.

• Fale sobre a sua trajetória.

Realizei o concurso público do ano de 2011/2012, sendo aprovada e incluída na corporação em novembro de 2012. Dessa data até novembro de 2014 realizei o Curso Superior de Polícia Militar, o qual tem como objetivo formar os Oficiais do Quadro de Oficiais do Estado Maior da Brigada Militar. O curso foi realizado na Academia de Polícia Militar em Porto Alegre. Após minha formatura fui lotada no município de Teutônia para comandar a 2° Companhia do 40° Batalhão da Polícia Militar (BPM), na qual permaneço até os dias atuais.

• Qual é o seu desafio diário?

Gerenciar os recursos disponíveis (pessoas e materiais) para atender da melhor forma a comunidade, realizando a prevenção e a repressão dos delitos e condutas irregulares (como por exemplo no trânsito).

• Na carreira, o que te marcou?

Foram vários momentos que marcaram, alguns de forma positiva e outros de forma negativa. Não teria um em específico para apontar. Um dos fatores que posso enaltecer é o empenho e a dedicação dos militares estaduais do Vale do Taquari. Em diversas oportunidades, especialmente em ocorrências de vulto, mais graves, observo o trabalho em equipe sendo realizado de uma forma muito positiva e engajada, inclusive com a mobilização de alguns militares durante suas folgas, no intuito de apoiar no êxito das ações.

• Enquanto mulher, percebe dificuldades na carreira?

Bem, a sociedade em que vivemos é culturalmente machista. Na Corporação, nós mulheres somos a minoria, representamos aproximadamente 10% de todo o efetivo disponível. Na minha função em específico não identifico dificuldades em razão do fato de ser mulher, mas sei que em outras funções dentro da corporação, por vezes as mulheres esbarram com alguns preconceitos ou estigmas (internamente e até mesmo da própria sociedade, no atendimento de ocorrências).

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