“Cada país tem uma maneira diferente de viver a vida”

Abre aspas

“Cada país tem uma maneira diferente de viver a vida”

Natural de Lajeado, o gerente de vendas Tyson Rabello Konrad, 33, pode dizer que já conheceu boa parte do mundo. Ele morava em Buenos Aires, mas a convite da empresa, mudou-se para a África do Sul. Faz um ano que mora com a namorada em uma das capitais do país, a Cidade do Cabo. Conhecer diversas culturas e regiões é o que mais o fascina.

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“Cada país tem uma maneira diferente de viver a vida”
Vale do Taquari

Como foi chegar na África do Sul?
Foi tranquilo, pois já tinha vindo algumas vezes. Chegar de mala e cuia foi irado, pois estou em um país diferente e a poucos minutos da praia.

O que mais te encanta no país?
A cultura, como o povo vive o dia a dia com o sorriso no rosto. E também a geografia, um país que surpreende. A geografia daqui é muito parecida com a do Brasil, o clima também. As praias e as montanhas são lindas, uma diversidade gigantesca de animais. Em um raio de 100 quilômetros se encontra diversos climas e biomas, desde uma montanha com o topo nevado, até a savana e a parte árida. É uma diversidade muito grande.

Já viajou para outros países da região?
Já conheci alguns a trabalho. Fui para Namíbia, Angola, Gabão, Guiné Equatorial, Nigéria, Gana, Togo e Libéria. Ainda tenho a curiosidade de conhecer a parte leste do continente, locais como Zimbábue, Tanzânia e Quênia.

Quais as maiores diferenças culturais?
O que mais percebi foi a alimentação. O país foi colonizado por Inglaterra e Holanda, mas teve imigrantes do mundo inteiro. Então a gastronomia é bem rica e diversificada. Muito vasta. Como gaúcho, preciso dizer que o churrasco daqui é muito diferente do nosso. Chama atenção também os horários, uma cultura inglesa de jantar cedo. Teve uma vez que cheguei em um restaurante às 21h e a cozinha estava fechando. Além dessas questões, há uma preocupação muito grande com o meio ambiente, principalmente com as queimadas. A região é muito seca, então há um risco muito grande de incêndios.

Do que você tem mais saudade no Brasil?
A família, os amigos. Aquela coisa de receber uma mensagem para tomar uma cerveja ou fazer um churrasquinho. Muita saudade também de ir para o Beira-Rio ver o meu Colorado. Assisto pela internet, no app do Premiere. Tento assistir todos os jogos possíveis, mesmo com a diferença de cinco horas à frente no fuso horário.

Você já morou também em Buenos Aires. Qual o maior aprendizado que essa andança pelo mundo te trouxe?
O maior aprendizado é entender e conviver com culturas diferentes. Diversas sociedades. Aprimorar os idiomas. A cultura em si, saber que cada país tem uma maneira diferente de viver a vida. E com ela saber viver a minha vida. Aqui na África do Sul há uma grande mistura entre africano, holandês e inglês. Na Argentina era uma colonização mais espanhola e italiana. São culturas diferentes e muito interessantes.

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