Vale aguarda volta à bandeira laranja

Expectativa regional

Vale aguarda volta à bandeira laranja

Internações do fim de junho entraram na tabulação do Estado de uma vez e elevaram grau de risco previsto pelos critérios de Distanciamento Controlado. Após contestação, resposta do Piratini deve sair na manhã de hoje

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Vale aguarda volta à bandeira laranja
Região permanece em bandeira vermelha continua até a próxima terça-feira
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Apesar da flexibilização para atividades econômicas mesmo na bandeira vermelha, o Vale do Taquari considera que a elevação no patamar de risco emitida pelo governo Estadual no início desta semana foi um equívoco e que precisa ser revista.

Entre a noite dessa terça e o fim da tarde de ontem, o presidente da Amvat e prefeito de Imigrante, Celso Kaplan, conversou com a secretária de Saúde, Arita Bergmann.

“Não sabemos quem errou, mas não foi no repasse das informações dos hospitais da região. O governo é que precisa encontrar onde está essa falha”, declara Kaplan. Pelo levantamento regional, a tabulação das internações foi feita toda de uma só vez, pegando algumas que ocorreram no início de junho.

Como um dos critérios é o uso da capacidade hospitalar, o grau de risco da região foi elevado. De acordo com o presidente da Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs) e prefeito de Taquari, Emanuel Hassen de Jesus, o gabinete de crise vai avaliar os números na manhã de hoje e em seguida a região será informada se voltará à bandeira laranja.

O prefeito de Lajeado reforça a necessidade dessa revisão para que as atividades comerciais não essenciais possam retomar o horário normal de atendimento.

Comitê técnico-científico

Além da revisão na bandeira do Vale, a manhã de hoje também é de expectativa quanto ao novo decreto sobre o Distanciamento Controlado. Com a determinação de que 19 regiões farão os protocolos de maneira colaborativa com o Piratini, cada localidade terá de formar um grupo técnico-científico para análise dos dados e definição do funcionamento das atividades econômicas.

Conforme o presidente da Amvat, Celso Kaplan, essa organização já está disponível. “Temos esse grupo de trabalho instituído desde o início da pandemia. Temos condições de atender esse requisito sem problemas”, afirma.

Para o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, essa condição de o Vale participar da definição sobre os protocolos de risco deve ser comemorada. “Toda sexta-feira tínhamos aquela apreensão do que viria. Ficávamos torcendo pelas bandeiras, para que não houvesse mais restrições. Isso estava criando animosidade com o Estado.”

Método em análise

As bandeiras de risco de cada uma das 21 regiões de saúde do Estado são definidas a partir de 11 critérios. Cada indicador é pontuado a partir do comportamento dos contágios nos últimos sete dias e também após duas semanas.

Além dos dados de cada microrregião, são contabilizados os indicadores da macrorregião (no caso do Vale do Taquari, entram municípios lindeiros de Santa Cruz do Sul e de Cachoeira do Sul), bem como os resultados das últimas semanas de todo o Estado.

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