“Tive a sensação de que a casa estava caindo”

Acidente no São Cristóvão

“Tive a sensação de que a casa estava caindo”

Relato é de moradora de residência atingida por uma caminhonete. O veículo estava estacionado e desceu rua do São Cristóvão por cerca de 60 metros, atingiu outro veículo e invadiu o pátio da casa

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Atualizado quinta-feira,
06 de Agosto de 2020 às 18:25

“Tive a sensação de que a casa estava caindo”
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A massoterapeuta Salete Miorando estava em casa trabalhando quando ouviu um estouro.
“Eu estava atendendo, só escutei um barulho forte. Tive a sensação de que a casa estivesse caindo, foi a hora que arrebentou o pilar. Saí para ver e já tinha um tumulto de gente”, conta.

Na manhã dessa quarta-feira, uma caminhonete desgovernada derrubou a cerca e invadiu o pátio de sua residência, que fica na rua Comandante Wagner, no bairro São Cristóvão.

Impacto derrubou pilar, cerca e portões da casa de Salete, no São Cristóvão. Foto: Matheus Chaparini

O veículo pertence a um morador da mesma rua. Vizinhos relatam que o proprietário estacionou na frente de casa e entrou. Em seguida, eles viram o automóvel começar a descer. Não houve muito o que fazer.

A caminhonete, uma Volkswagem Amarok, desceu a rua por cerca de 60 metros. No caminho, colidiu na traseira de um Fiat Tempra que estava estacionado, cruzou uma esquina, raspou em mais um veículo e uma árvores antes de parar dentro do terreno de Salete.

O carro do seu filho, que costuma ficar estacionado no local atingido, não estava em casa. O impacto derrubou a estrutura de alvenaria, a cerca e os portões. Salete não tem estimativa do prejuízo, mas afirma que o seguro vai cobrir os custos.

Pela segunda vez

Morador da casa ao lado, onde funciona uma oficina de chapeação, Celso Wendt trabalhava quando escutou o primeiro impacto, da batida no Tempra, que pertence a um cliente de sua oficina. O carro ficou atravessado no cruzamento. “Achei que era uma patrola”, relata.

Quando se aproximou do portão, viu a Amarok invadir o pátio da vizinha. “Sorte que não tinha ninguém passando na rua, nem carro cruzando na esquina ali em cima. Aqui na frente de casa sempre tem criança brincando”.

A casa atingida fica em uma parte baixa da rua, entre dois pontos altos. Morando no local faz 45 anos, Wendt conta que não é primeira vez que presencia um episódio semelhante. Anos atrás um Fusca desceu a mesma rua vindo do outro sentido e atingiu a mesma casa.

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