As oportunidades e os desafios do turismo regional foi tema do programa Frente e Verso na manhã de hoje. Secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rodrigo Lorenzoni destacou o interesse do Estado em fortalecer as características das 27 regiões turísticas do RS.
No Vale do Taquari, Lorenzoni destacou a mobilização pelo Trem dos Vales – projeto com passeios de locomotiva pela Ferrovia do Trigo. Para o secretário estadual, a iniciativa liderada pela Amturvales “será um marco para o turismo” no estado.
Ontem, Lorenzoni participou de videoconferência com representantes da Amturvales e prefeitos da região para abordar os passeis pelo trilho. Principal entrave para o projeto ser implantado “a pleno” é impasses com a Rumo (concessionária responsável pelos trilhos). Conforme o secretário estadual, uma reunião deve ser agendada para abordar o assunto com a empresa.
Os primeiros oito passeios do Trem dos Vales ocorreram em 2019 com participação de 5 mil pessoas. O percurso foi de 50 quilômetros entre Guaporé e Muçum.
Para 2020, estão previstos mais 34 viagens entre 17 de outubro e 8 de novembro. O trajeto será entre Muçum e Guaporé e entre Colinas e Roca Sales.
Atendimento aos turistas
O secretário também abordou a reativação dos Centros de Atendimento ao Turista (CAT). O estado já teve mais de 90 pontos, entretanto hoje são apenas sete em operação – sem contar os espaços mantidos por municípios.
No Vale do Taquari, se estuda reativar um CAT em Lajeado. Conforme Lorenzoni, um convênio será feito com o governo municipal, que cede um espaço, e o Estado, que cede um turismólogo para atendimentos dos visitantes. Para Lorenzoni, os CATs facilitam o repasse de informações aos turistas.
Recursos para o turismo
Lorenzoni também destacou um fundo de crédito exclusivo para empresas do setor turístico em meio à crise gerada pela pandemia do coronavírus. Por meio do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), os empresários podem buscar recursos.
O fundo tem linhas para investimento em capital fixo, bens e capital de giro. O valor financiável é de até R$ 30 milhões, com carência de 12 a 60 meses. O prazo para a amortização do valor financiado varia de 60 a 240 meses.
“O Estado está oportunizando acesso ao crédito para que a gente possa superar com menos dor esse momento”, destaca Lorenzoni.
Para ter acesso ao crédito, é preciso que a empresa esteja com o registro regular no Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), programa do governo federal com a parceria dos Estados.
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