Estudo indica que 4% dos prédios de Lajeado foram atingidos no pico da cheia

impacto da cheia

Estudo indica que 4% dos prédios de Lajeado foram atingidos no pico da cheia

O rio, na cota de 27,39 metros, alcançou 1.355 das edificações do município. Confira o mapa desenvolvido pela Secretaria do Planejamento Urbano

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Atualizado terça-feira,
14 de Julho de 2020 às 17:26

Estudo indica que 4% dos prédios de Lajeado foram atingidos no pico da cheia
No bairro Praia, morador reconstrói sua casa. Foto: Gabriel Santos
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A Secretaria do Planejamento e Urbanismo (Seplan), de Lajeado, elaborou um mapa que indica as áreas atingidas pela cheia dos dias 8 e 9 de julho. A enchente foi a maior dos últimos 64 anos e chegou à marca de 27,39 metros à 1h do dia 9.

O mapa indica o número de edificações (casas residenciais ou estabelecimentos comerciais, que podem ou não estar em uso) atingidas pela enchente e que estão localizadas dentro da cota 27, que chegou a 1.355 do total de 32.388 edificações de todo o município, ou seja, 4,18%.

O mapa é executado com uma ferramenta de geoprocessamento contratada pelo município chamada Geomais, utilizada pela Prefeitura para a elaboração e conferência de mapas, localização de terrenos e loteamentos, endereços e outras informações relativas a imóveis. O grande diferencial da ferramenta para o caso da cheia é que ela indica a cota, ou seja, a posição e altura do terreno em relação ao rio. Em Lajeado, a legislação não permite nenhum tipo de nova construção residencial abaixo da cota 27 justamente para evitar alagamentos. Construções comerciais são permitidas a partir da cota 24, desde que não sejam empreendimentos ligados ao ramo da alimentação.

No mapa, os trechos em azul são as áreas atingidas pela cheia do Rio Taquari na cota 27. Os pontos em vermelho são as edificações atingidas, que ficam localizadas em sua maioria nos bairros Centro e Conservas, mais atingidos em razão dos Arroios Saraquá e Encantado; Hidráulica, que é atingido também pelo transbordamento do Arroio do Engenho; e Carneiros, atingido diretamente pelo Rio Taquari.

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