Prefeitos pedem agilidade no reconhecimento de emergência

Pós-cheia

Prefeitos pedem agilidade no reconhecimento de emergência

Municípios encaminharão decretos individuais por meio da Amvat até a próxima terça-feira. Gestores relataram dificuldades em meio à pandemia e cheias

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Prefeitos pedem agilidade no reconhecimento de emergência
Assembleia extraordinária da Amvat ocorreu nessa sexta-feira / Crédito: Mateus Souza
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O drama enfrentado por municípios em virtude da enchente do rio Taquari pautou a reunião da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) na manhã de sexta-feira, na prefeitura de Lajeado. Entre relatos emocionados, ficou a certeza de que é necessário um sistema mais eficiente para amenizar os danos decorrentes das cheias.

Entretanto, num primeiro momento, os prefeitos devem pedir socorro ao governo federal na busca de recursos. Os decretos de emergência serão elaborados individualmente, já que os municípios tiveram diferentes níveis de estragos. Eles terão até terça-feira para informar os prejuízos.

Na reunião, os assessores do senador Luis Carlos Heinze, Tiago Zanotelli e Renato Gemelli buscaram auxiliar os prefeitos para que o processo seja mais ágil. “A ideia é que cada um encaminhe um decreto individual, conforme a sua realidade, para que o governo federal reconheça a situação de emergência de maneira mais ágil. Isso leva em torno de um a dois meses, mas queremos que isso ocorra em uma semana”, salientou Gemelli.

As cidades devem reunir as informações e encaminhar os protocolos até a terça-feira, 14, um dia após a próxima reunião da Amvat, que ocorre em Estrela. “Precisamos desses recursos para, principalmente, buscar
uma vida melhor para as famílias atingidas”, disse o prefeito de Imigrante e presidente da entidade, Celso Kaplan.

“Precisamos de coisas pontuais”
Arroio do Meio foi um dos municípios mais afetados pela cheia. O prefeito Klaus Schnack lembrou que uma das principais necessidades neste momento é a aquisição de colchões para as famílias que perderam tudo. “Precisamos de coisas pontuais. Além dos colchões, de alimentos, também pensamos em aluguel social, uma forma de manter uma moradia para essas pessoas”, salienta.

Já o prefeito de Bom Retiro do Sul, Edmilson Busato, lembrou dos estragos no meio rural, que antes sofria com a estiagem. “Tivemos 12 propriedades que ficaram totalmente alagadas”, comentou.

“Para um município pequeno, isso (enchente) é um problema elevado”, queixou-se o prefeito de Colinas, Sandro Herrmann, que ainda lamentou o fato do município ter registrado o único óbito na região em decorrência da cheia.

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