Mortes por câncer podem aumentar sem diagnósticos na pandemia

Alerta contra o câncer

Mortes por câncer podem aumentar sem diagnósticos na pandemia

Radiologista alerta para a diminuição na procura por diagnósticos e garante segurança em consultórios da região

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Mortes por câncer podem aumentar sem diagnósticos na pandemia
Radiologista Eduardo Kielling participou do programa A Hora Bom Dia
Vale do Taquari

Desde o início da pandemia, 50 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados por câncer em função da queda na procura por exames preventivos. A estimativa, divulgada no mês de junho, é da Sociedade Brasileira de Patologia e de Cirurgia Oncológica.

O tema foi abordado no programa A Hora Bom Dia da manhã de hoje. O radiologista Eduardo Kielling confirmou que a queda em exames para identificar o surgimento de um tumor como o ultrassom, tomografia e radiologia também foi sentida no Vale do Taquari.

O diagnostico quando a doença ainda está na fase inicial é uma das garantias de cura, reforça Kielling. “Se passa dessa fase de cura pode não ser mais curativo, mas apenas paliativo.”, esclarece.

Usando como exemplo a mamografia, Kielling reforça que o normal eram realizar cerca de 20 a 40 exames por dia. Atualmente é cerca de 20 por semana. A preocupação maior é com o câncer de mama e próstata que podem estar deixando de ser diagnosticados, cita.

Kielling garante a segurança das clínicas em Lajeado. Conforme ele, cuidados como o distanciamento, higienização e arejamento dos ambientes são realizados. “Se a pessoa pode fazer atividades na rua, ela também pode ir ao consultório”, afirma.

Para o radiologista, o fato da pandemia estar menor na região é uma oportunidade para as pessoas se consultarem. Acrescenta ainda que pacientes com sintomas gripais que precisam fazer exames de rotina passam por um protocolo de isolamento maior e, no caso de um check-up, o paciente pode optar por horário menos movimentados como o meio-dia e fim da tarde.

“É essencial que as pessoas continuam mantendo o cuidado à saúde. É preciso manter doenças como o câncer controladas”, afirma.

Ao ser questionado como as pessoas devem lidar com a pandemia da covid-19, Kielling destacou ser favorável ao “meio termo”. Para ele, há quem fique paralisado pelo medo do coronavírus e outros que são negacionistas. Ambos estão errados, avalia. “O certo é ter um medo vigilante, manter os cuidados como álcool gel e máscaras, mas fazer o que é preciso”, recomenda.

Entrevista completa no link:

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