Uma década para erguer a câmara

TEUTÔNIA

Uma década para erguer a câmara

Investimento foi de R$ 2,4 milhões para construção de prédio em frente à prefeitura. Sede própria gerará economia anual de R$ 50 mil em aluguel

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Uma década para erguer a câmara
Teutônia

Sessão plenária na manhã de hoje, 30, marca a inauguração da nova sede do Legislativo de Teutônia. O encontro está marcado para às 11h30min. Antes, às 10, será realizada coletiva de imprensa para apresentação do prédio localizado na Avenida 1 Leste, Centro Administrativo de Teutônia.

Em função das normas de distanciamento social em meio à pandemia, a atividade será restrita para autoridades e órgãos de comunicação.

A estrutura tem quatro andares e 2.040 metros quadrados. Conta com plenário, miniplenário, salas para as bancadas dos partidos e estacionamento. O novo espaço para as sessões terá capacidade para abrigar 220 pessoas.

Desde o início dos anos 2000, vereadores estudavam a construção da sede própria. Em 2007, houve destinação do terreno para a obra. Dois anos depois, o projeto arquitetônico foi elaborado a partir de um concurso público. Em estilo enxaimel, o prédio conserva os traços culturais do município.

Construção iniciou em 2010 durante a gestão do ex-presidente da câmara, Evandro Biondo. Na época, o parlamento funcionava com duas salas onde hoje é a Associação dos Artesãos de Teutônia.

A obra foi feita em etapas de acordo com os repasses encaminhados pelos presidentes do Legislativo. Ao total, foram investidos cerca de R$ 2,4 milhões no prédio que durou 10 anos para ser concluído.

Fim do aluguel

Uma das principais dificuldades nos antigos espaços ocupados pelo Legislativo era a falta de espaço. “Em sessões com público maior, tinha gente que ficava fora. Era até ruim para nós”, comenta o atual presidente do Legislativo, Cleudori Paniz.

Entre as vantagens do novo espaço, Paniz cita o fim dos gastos com aluguel que chegavam a R$ 50 mil ao ano. Conforme Paniz, a utilização foi antecipada com o uso dos móveis antigos, já se beneficiando da economia com o fim da locação de um imóvel às sessões. “Deve custar mais R$ 800 mil a compra dos novos móveis. O próximo presidente deverá definir como será feito”, acrescenta.

O atual presidente classifica a estrutura como uma representação da pujança econômica da segunda maior economia do Vale do Taquari. Além das sessões, o espaço também poderá ser utilizado de forma gratuita por empresas, associações e comunidade.

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