O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, participou do programa Frente e Verso desta sexta-feira, dia 26. Durante a entrevista, o mandatário gremista esclareceu os processos de gestão durante a pandemia, a perspectiva de retomada dos jogos e um panorama da situação do ex-zagueiro Gabriel, revelado pelo Lajeadense.
Com a paralisação das atividades, o presidente gremista afirma que os prejuízos e impactos para os caixas dos clubes são enormes. “Já são 100 dias de suspensão de jogos. Precisamos equilibrar as contas. Nunca tínhamos passado por isso”, afirma.
Entre as soluções, Romildo esclarece que foram necessários cortes em custos fixos. “Tínhamos uma receita previsível que deixou de entrar. Assim, precisamos adaptar e diminuir despesas”, esclarece. Conforme ele, foram necessários manutenção de empregos, redução de salários, reestruturação de quadro social, suspensão de categorias de base e da categoria feminina. “Mantemos todos os empregos, mas precisamos nos adaptar.”
Retomada dos jogos
Referente ao retorno dos jogos, o presidente do Grêmio é cauteloso. A CBF fez uma manifestação que os jogos retornariam em agosto. “Mas tudo é questão de estimativa. É necessário que diversos protocolos sejam cumpridos para que isso se confirme”, reforça.
Segundo Romildo, a Conmebol ainda não se manifestou para o retorno e o Gauchão depende de organização a autorização.
Caso zagueiro Gabriel
O ex-zagueiro Gabriel Rybar Blos, revelado pelo Clube Esportivo Lajeadense, se transferiu ao Grêmio em 2013, e após complicações de uma cirurgia no joelho esquerdo, precisou encerrar sua carreira de forma precoce.
Após mais de seis anos do ocorrido, o presidente Romildo confirme que o atleta será indenizado e já se transferiu para o quadro administrativo do time. “Ele será nosso assessor administrativo, receberá o salário e um valor indenizatório pela situação que se passou. O Grêmio também pagará seus estudos no curso de administração de empresas. E vida para frente”, relata.
O presidente reforça que foram cinco anos na tentativa de recuperar o atleta. “Não tínhamos um diagnóstico favorável para volta da carreira, e reestruturamos ele na parte administrativa.”
Confira a entrevista na íntegra:
