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Opinião

Amanda Cantú

Amanda Cantú

Jornalista

Colunista do caderno Você

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A literatura pode ser uma grande aliada nos momentos difíceis. Seja para nos informar ou para nos distrair, um livro sempre é um boa companhia. Por isso, pensei em compartilhar neste espaço uma das minhas últimas leituras, que não só correspondeu às minhas expectativas, mas também me surpreendeu de forma positiva.

Há algum tempo eu “namorava” um livro chamado “Como as Democracias Morem”. Por sorte, tenho amigos com o mesmo gosto literário que o meu, e o colega Caetano me emprestou seu exemplar da obra. A ideia era iniciar a leitura apenas quando concluísse meu TCC, mas a curiosidade não me permitiu esperar. O que foi ótimo, pois o livro é muito pertinente ao momento que vivemos e sua leitura caiu como uma luva para compreender a nossa realidade.

O mundo está uma bagunça e isso não é segredo para ninguém. No meio de uma pandemia descontrolada, tentamos lidar com uma crise sanitária agravada por uma crise econômica e política que nós brasileiros enfrentamos há algum tempo.

Um dos reflexos disso é o tema da nossa matéria principal, que você encontra nas páginas 6 e 7. Nela, duas jovens contam por que decidiram voltar a morar com os pais, mesmo que de forma temporária. O retorno ao ninho é uma fenômeno cada vez mais presente na nossa sociedade e uma consequência direta das tantas incertezas que vivemos.

Se você também não está conseguindo compreender muito do que está acontecendo – no Brasil e no mundo – o livro escrito pelos americanos Steven Levitsky e Daniel Ziblatt pode te ajudar.

Professores de Ciência Política em Harvard, ambos são autores de diversos livros sobre o tema. “Como as Democracias Morrem” é uma análise do enfraquecimento das democracias ao redor do mundo na atualidade, um fenômeno político, cultural e social que os autores chamam de “recessão democrática”.

Os Estados Unidos são o personagem principal da obra, mas o que é exposto pelos autores se encaixa perfeitamente na realidade de tantos outros países.

Com uma escrita acessível mesmo para quem não é um grande entendedor dos jargões políticos ou mesmo para quem não está habituado com esse tipo de leitura, “Como as Democracias Morrem” é uma obra que vale a pena ler para compreender a forma como autocratas trabalham para sustentar seu poder e como esse perigoso jogo funciona.

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