Prefeito de Mato Leitão avalia impactos do incêndio na Beira Rio

Mato Leitão

Prefeito de Mato Leitão avalia impactos do incêndio na Beira Rio

Impactos no comércio local, arrecadação do município e desemprego são efeitos da interrupção das atividades na fábrica

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Prefeito de Mato Leitão avalia impactos do incêndio na Beira Rio
Prefeito participou do programa Frente e Verso, desta terça-feira. Créditos: Divulgação/Prefeitura de Mato Leitão
Vale do Taquari
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O prefeito de Mato Leitão, Carlos Bohn, participou do programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, e repercutiu os impactos do incêndio que atingiu a fábrica de calçados da empresa Beira Rio, em março, que provocou 700 demissões imediatas.

Para Bohn, o impacto ainda está sendo avaliado, mas afeta diretamente os trabalhadores demitidos, o comércio, que se instalou nas proximidades da fábrica, e a arrecadação do município para o próximo ano. “Era a maior empresa de retorno de ICMS, de geração de emprego e de faturamento”, avalia. Em termos financeiros, os impactos no município serão sentidos a partir de 2022, explica o prefeito.

O prefeito antecipa que empresas locais e também algumas de fora estavam investindo e gerando mais empregos. “Este movimento foi interrompido por conta da pandemia. A expectativa que se tinha com estas empresas também foram adiadas”, explica.

Para auxiliar os desempregados, segundo o prefeito, outras empresas estão empregando. No sábado, dia 30, a Cooperativa Dália Alimentos recebeu interessados em trabalhar na Unidade Incubatório de produção de frangos, localizado em Palanque Pequeno. “São 30 vagas ofertadas. Não é o número da Beira Rio, mas já é algum retorno.”

A reconstrução da Beira Rio está programada para ficar pronta no início do próximo ano, com estimativa de retorno da produção para o segundo semestre de 2021. A empresa empregava cerca de 850 funcionários, sendo 350 moradores do município.

Comércio

No município, o comércio foi afetado como nas demais cidades da região. “Ainda não sabemos o impacto direto, mas os comerciantes precisaram se reinventar para seguir vendendo. Precisamos buscar alternativas”, analisa.

Segundo o prefeito, há o incentivo do comércio local. “Onde o poder público puder interferir para melhorar, vamos auxiliar”, analisa.

Confira a entrevista na íntegra:

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