O Centro de Reprodução Humana do Hospital Bruno Born (HBB) completou dois anos de atuação em Lajeado e o médico especialista, Marcos Höher, participou do programa A Hora Bom Dia, desta terça-feira, dia 2. Höher esclareceu os procedimentos de reprodução assistida e a estrutura exclusiva na região, que alinha inovação e responsabilidade em todas as etapas do tratamento.
O médico relata que o primeiro tratamento do Centro teve êxito e o nascimento foi registrado em março de 2019. Desde então, são quase 50 nascimentos e cerca de 30 gestantes em andamento. “Comemoramos nosso segundo ano de atuação, e logo visamos os 100 nascimentos. As taxas de sucesso na fertilização são ótimos números”, analisa.
De acordo com o médico, este tipo de atendimento, dentro da área da medicina, é um eixo diferente, pois são geralmente dois pacientes. “Estamos tratando de um sonho e pode ser um procedimento longo. É também de um sofrimento por parte dos futuros pais”, esclarece.
Conforme ele, os dados mostram que o problema com a fertilidade é de ambos os sexos. Cerca de 30% das alterações são femininas e a mesma porcentagem para problemas exclusivamente masculinos, e 40% são de ambos. “O preconceito de infertilidade está sendo superado. Antes as pessoas não comentavam o problema, agora isso está evoluindo”, explica.
O médico relata que também há casos de “barriga solidária” ou “útero de substituição”, quando a mulher não pode gerar o filho. “Mas, a principal demanda é a doação de óvulos. Muitas precisam, pois as mulheres não tem mais quantidade ou qualidade para gerar um filho”, esclarece.
Há tratamentos mais simples de cerca de R$ 750, com estimulações, ecografias, e outros mais avançados, com análise genética de embriões, que podem variar de R$ 25 mil a R$ 30 mil.
“Obtendo êxito no tratamento e o casal engravida, a gestação é igual a qualquer outra. O índice de gêmeos é bem mais alta que na gravidez comum, mas no restante é igual”, explica.
Centro de reprodução
O Centro de Reprodução Humana do HBB disponibiliza em Lajeado todos os exames necessários para a completa investigação, bem como as diversas técnicas de reprodução assistida, sem a necessidade de se deslocar à capital em nenhuma das etapas do tratamento.
Cerca de 15 a 20% das pessoas estão se deparando com alguma dificuldade para engravidar. Atualmente é possível identificar a causa em praticamente todos os casos. Ainda assim, muitos casais não sabem o real motivo pelo qual não estão conseguindo engravidar ou porque estão demorando em ter o seu bebê.
