Empreendedores do ramo automotivo mostram otimismo

Impactos da covid-19

Empreendedores do ramo automotivo mostram otimismo

Entrevistados do Negócios em Pauta destacam o “sonho de adquirir o veículo próprio” e acreditam em retomada das vendas para os próximos meses

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Atualizado sábado,
23 de Maio de 2020 às 10:53

Empreendedores do ramo automotivo mostram otimismo
Impacto da pandemia nos negócios foi o tema abordado no programa Negócios em Pauta
Vale do Taquari

As novas tendências no mercado automotivo foram abordados no programa Negócios em Pauta na manhã de hoje. Vendas online e ter um fluxo de caixa foram destacados pelos entrevistados como ações para diminuir os impactos da pandemia.

Gerente comercial do Grupo Betiolo, Rodrigo Salton destacou o trabalho realizado nos meios digitais faz 10 anos como principal aliado em meio às restrições impostas pelo distanciamento social.

Conforme ele, o grupo já trabalha com publicidade em cerca de 20 sites e possui um canal próprio na web, onde o cliente encontra informações e fotos dos veículos. “A pessoa pode fazer o financiamento pelo digital e até assinar o contrato. Só retira o produto, ou se optar, levamos na casa”, afirma.

Um novo produto foi criado pela Central Sul em meio à pandemia. É o álcool em aerosol. Conforme o diretor, Michel Schott, essa foi uma das alternativas para minimizar a redução de vendas de outros produtos.

Diretor da Meneghini Veículos, Elio Meneghini relatou os 30 anos de mercado, o que faz com que a empresa tenha um fluxo de caixa maior e não sinta tanto a crise. “Já estávamos imunizados”, reforça. Ele percebe que negócios podem fechar depois da pandemia, mas acredita que os empreendimentos consolidados devem se manter forte.

Para os empreendedores, o mercado automobilístico deve retomar as vendas nos próximos meses em função da necessidade e sonho do brasileiro em ter o veículo próprio. “O mercados sempre teve altos e baixos. Mas as pessoas vão continuar comprando carros, peças e serviços. É uma tendência”, aponta Salton.

Meneghini ressaltou a situação de São Paulo que realizava rodízio de placas, mas voltou atrás pelo fato do vírus ser transmitido ainda mais pelo transporte coletivo. “É o momento que as pessoas precisam ainda mais do veículo próprio”, acredita.

Para Schott, a “paixão por carros nunca vai sumir”. “As pessoas estão sonhando com o carro e vão comprar depois, quando a situação passar”, prevê.

Ouça a entrevista completa no link:

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