Celebração diferente

Editorial

Celebração diferente

Com equilíbrio, apesar da presença de um inimigo invisível, a Princesa do Vale busca proteger a saúde das pessoas sem sacrificar o sustento da sociedade

Celebração diferente
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Estrela completa hoje 144 anos. Por força maior, as tradicionais festas estão suspensas. Ainda que o coronavírus tenha modificado a interação entre as pessoas, faz parte da experiência humana olhar para o passado, rever erros e acertos para depois projetar o futuro.

Com equilíbrio, apesar da presença de um inimigo invisível, a Princesa do Vale busca proteger a saúde das pessoas sem sacrificar o sustento da sociedade. Neste feriado, inclusive os estabelecimentos comerciais ficarão abertos para tentar mitigar as perdas de duas semanas fechados.

A identidade do Vale do Taquari enquanto região tem muitos traços de Estrela. Vocação para produzir alimentos, empreendedorismo em busca de novos caminhos e uma atuação comunitária valiosa no tecido social.

Mesmo com a exigência de distanciamento imposta pela pandemia, a sociedade de Estrela tem muito a celebrar. O dia é para relembrar conquistas. De colônia do município mãe Taquari, passando pela formação do povoado e fortalecido com a chegada dos imigrantes europeus, o município conseguiu.

Na história recente, aprendeu após o tombo da Polar. Precisou criar novos formatos e diversificar a matriz produtiva. Essa dinâmica trouxe resultados e hoje Estrela está entre as maiores economias do Vale do Taquari, inclusive com destaque em âmbito nacional no setor da pecuária leiteira.

Nas últimas três décadas, a região se desenvolveu e trouxe novas características. Movimento acompanhado por Estrela. Olhar para os dados produtivos do município ajuda a entender o Vale do Taquari.

Tanto para a cidade aniversariante do dia quanto à região, é preciso aproveitar os potenciais. Usar esse período de isolamento para estabelecer novas estratégias e usar de forma assertiva a tecnologia.

Cumprir esses requisitos, pode se olhar para uma evolução sustentável no pós-pandemia. Pensar no progresso neste momento é ter esperança. A doença mundial trouxe desafios e mostrou para todos, sejam gestores públicos, empresários, trabalhadores e famílias do campo, de que o progresso não significa apenas trabalho, renda e lucro.

Em meio ao entendimento de que a união fará com que a cidade, a região, as comunidades se manterem, a epidemia serve de escola para congruência de aspectos em comum. Com mais sintonia entre as forças locais se pode estabelecer planos em diversos âmbitos, sejam municipais, microrregionais ou macrorregionais.

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