“Negócios em Pauta” debate o avanço da tecnologia no campo

Agronegócio

“Negócios em Pauta” debate o avanço da tecnologia no campo

Agronegócio foi o tema central do programa deste sábado, com convidados da Comercial Maná e participações de representantes da Languiru, Arla e Colégio Teutônia

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“Negócios em Pauta” debate o avanço da tecnologia no campo
Representantes da Comercial Maná participaram do programa deste sábado / Crédito: Mateus Souza
Lajeado

O agronegócio foi o assunto central do programa “Negócios em Pauta”, da Rádio A Hora 102.9 na manhã deste sábado, 16, com ênfase no avanço da tecnologia no campo e as consequências da pandemia do novo coronavírus.

Diretor da Comercial Agrícola Maná, Henrique Telöken, e o colaborador da empresa, Cassiano Fort, abordaram o trabalho rural nos dias de hoje, que deixou de ser braçal e intuitivo.

“Se pegarmos os últimos 15 anos, dentro da agricultura, a evolução que teve o setor, a busca por tecnologia tanto dos agricultores quanto o próprio mercado, é assustador. Hoje, precisamos cada vez mais ser técnico de um assunto específico”, salienta Telöken.

Já Fort comentou sobre como as tecnologias para o setor ajudam a manter o jovem no campo. “Dentro do que a gente avalia, a tecnologia deu um grande salto e ajudou o Brasil a se destacar mundialmente no setor. Por outro lado, alguns pontos são importantes. Cabe aos pais entender que o filho vai assumir a propriedade de uma forma muito mais profissional. E ele precisa conhecer de muitas áreas, desde as ciências humanas até as ciências exatas”, avalia.

“Nosso setor também é afetado”

Quem também participou do programa foi o presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, que analisou a situação atual do setor de alimentos, considerado a “âncora” do Brasil e de suma importância para a economia nacional.

“Nesse segmento, a gente pode investir porque tem a garantia de um mercado internacional, enquanto outros setores não tem a mesma possibilidade”, comenta, admitindo, porém, que a crise deve afetar o setor.

“Vai ser um atraso no crescimento do Brasil. Vamos levar, no mínimo, três, quatro anos para nos recuperar. E o nosso setor também é afetado, no momento em que existe uma limitação de recursos”, projeta.

Também participaram do programa, por telefone, o diretor do Colégio Teutônia, Jonas Rückert, e o gerente da unidade da Arla de Cruzeiro do Sul, Alexandre Schneider.

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